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Região de Campinas registra 5,1 mil casos de agressões em escolas, alta de 15,3% em um ano

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

13/06/2024 por Redação

Dados obtidos via LAI mostram que maior crescimento percentual foi na diretoria de ensino de Mogi Mirim, mas diretoria Campinas Oeste é a que concentra maior número de ocorrências, com 2,3 mil. Adolescente de 14 anos foi agredida pelo pai de outra aluna em escola de Limeira
Reprodução/EPTV
Os casos de agressões dentro de escolas cresceram 15,3% na região de Campinas (SP), segundo dados da Secretaria de Estado da Educação, obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) pela EPTV, afiliada TV Globo.
Considerando as diretorias de ensino de Campinas (Leste e Oeste), Americana, Mogi Mirim e Sumaré, foram 5.141 ocorrências em 2023, contra 4.467 do ano anterior.
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Percentualmente, o maior crescimento foi registrado pela diretoria de ensino de Mogi Mirim (SP), com alta de 53% - de 377, em 2022, para 577, no ano passado.
Em Campinas, a maior alta percentual foi na diretoria Leste, com crescimento de 39,7% das ocorrências nas unidades de ensino - de 511 para 714, entre 2022 e 2023.
Já em números absolutos, a diretoria Campinas Oeste é a que concentra o maior número de casos, com 2.326, alta de 3,7% em relação ao ano anterior (2.243). Veja os dados abaixo:

Ambiente seguro
Larissa Almeida Rodrigues, coordenadora do Observatório de Enfrentamento a Violência contra Criança e Adolescente da OAB Campinas destaca que em casos de agressão em ambiente escolar, é importante a abertura do ambiente para que as crianças e adolescentes falem sobre as situações que estão vivendo.
Ter um ambiente seguro para levar esse tipo de situação pode auxiliar e reduzir ocorrências mais graves. Seja na escola ou na família, é importante que ela tenha um ambiente seguro para relatar qualquer tipo de problema, perseguição, afirma.
Larrisa, que também preside a Comissão de Direitos da Criança e Adolescente da OAB Campinas, destaca que as famílias sempre podem e devem procurar a escola para que as providências sejam tomadas.
A escola tem a obrigação de tratar do assunto, mas se começar a violar outros direitos mais graves, como a lesão corporal, a família pode buscar o Conselho Tutelar, o Ministério Público, pontua.
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