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Análise: Inter "sobrevive" na Sul-Americana, mas erros e postura de Coudet precisam de correções

globoesporte.com - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

09/06/2024 por Redação

Técnico ficou descontrolado ao término da partida. Colorado venceu o Delfín por 1 a 0 e encara o Rosario Central no playoff Em uma campanha abaixo da esperada, o Inter sai com um prêmio de consolação da fase de grupos da Sul-Americana. O time, que com duas rodadas de antecedência já não tinha chances de alcançar as oitavas de final, disputará o playoff do torneio. A dificuldade de converter as oportunidades em gols tem parcela significativa, como ocorreu na vitória deste sábado contra o Delfín. O comportamento de Eduardo Coudet também liga o alerta.
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O Colorado, claro, tratou de enaltecer. Tão logo teve sacramentada a vitória por 1 a 0 sobre o Delfín, valorizou o feito nas redes sociais ao citar a classificação. Mas, sejamos claros, a vaga direta foi do Belgrano, que terminou em primeiro do Grupo C com 12 pontos.
O playoff é o termo utilizado pela Conmebol para a repescagem entre os segundos colocados e os terceiros que chegam da Libertadores. Detalhe: o Inter foi o segundo pior segundo.
Ainda no campo, Coudet se virou à arquibancada do Alfredo Jaconi como se procurasse alguém para confrontar. Indignado, precisou ser contido pelo preparador físico Octavio Manera, não sem antes empurrá-lo duas vezes, e encaminhado ao vestiário.
Na entrevista, justificou que “procurava um gordo que o chamou de filha da p*”. Chacho disse que não o encontrou nas arquibancadas e admitiu o exagero por ser sanguíneo. Mas se o torcedor seguisse ali, o que faria? Uma postura controversa de alguém tão habituado ao futebol, que convive com a pressão desde os tempos de jogador do River Plate.
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Não foi a primeira vez que Coudet mostrou incômodo com a torcida. No ano passado, no empate em 0 a 0 com o Goiás na Serrinha, o técnico já tinha batido boca com um colorado. Neste ano, na igualdade em 1 a 1 com o Atlético-GO, deixou evidente a tristeza com o clima no Beira-Rio e que “talvez o problema fosse ele”.
Sobre o embate, se apegou aos números para citar a soberania sobre os equatorianos. Uma maneira de mostrar que a ideia é executada, mas falta acertar o alvo para os jogos não apresentarem tamanho sofrimento. E, se o grupo segue com dificuldade para marcar, é imperioso que dedique cada vez mais tempo para a efetividade crescer.
O Inter tem apenas três derrotas no ano, é verdade. Ostenta o mesmo aproveitamento dos líderes do Brasileirão Flamengo e Bahia, 66,66%, e, se vencer as duas partidas atrasadas, assume a ponta. Números indiscutíveis.
Alan Patrick ajudou o Inter a vencer o Delfín
Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Todavia, a eliminação na semifinal do Gauchão e a campanha na Sul-Americana em um grupo com Belgrano, Delfín e Real Tomayapo deixam o sinal de alerta aceso. O desempenho, embora a ressalva da retomada após a parada pela tragédia climática no estado, também não é o desejado. A vitória contra o Palmeiras e derrota para o Athletico-PR são alentos.
Porém, são três vitórias consecutivas no momento. E sempre melhor corrigir com resultados positivos. Com o resultado, o Inter terminou em segundo lugar no Grupo C da Sul-Americana com 11 pontos.
O time está classificado ao playoff e enfrentará o Rosario Central. A partida ainda não tem data definida, mas ocorrerá na semana de 17 de julho.
Antes, os gaúchos voltarão a concentrar forças no Brasileirão. Na quinta-feira, o Colorado encara o São Paulo. O confronto será disputado às 20h no Heriberto Hülse, em Criciúma.
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