Em nota oficial, clube informou que invasão interrompeu parte inicial do treinamento dos atletas e completou: tampouco se traduz em resultados dentro de campo A diretoria do Náutico, por meio de nota oficial, criticou a invasão de integrantes de uma torcida organizada ao Centro de Treinamento Wilson Campos nesta quinta-feira para intimidar os jogadores, por conta da má campanha do time na Série C.
Na nota, o clube revelou que os atletas precisaram interromper a primeira parte do treinamento para se encontrarem com os invasores e que esse tipo de cobrança em nada agrega ao trabalho e tampouco se traduz em resultados dentro de campo.
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Vídeo mostra torcedores do Náutico invadindo CT do clube para protestar
Nos vídeos que circulam na internet é possível ver o momento exato da invasão às dependências do CT, com os membros da uniformizada forçando a entrada pelo portão principal, com um deles chegando a agredir um segurança do clube.
Já dentro das dependências, os invasores conversaram por cerca de 15 minutos com o elenco e toda a comissão técnica, incluindo o treinador Mazola Júnior, no estacionamento do hotel do centro de treinamento, sob a observação de seguranças do clubes e, segundo a nota do Náutico, também de policiais militares. Segundo relatos, não houve agressão física.
Em seguida, eles deixaram o local e os atletas treinaram normalmente. Não há registro de prisões.
Torcedores do Náutico invadem CT para protestar contra o elenco
Reprodução
Veja a nota oficial do Náutico sobre o episódio
O Clube Náutico Capibaribe vem a público se posicionar diante dos fatos ocorridos nesta quinta-feira (6), no CT Wilson Campos.
Antes do treino, membros de uma das torcidas organizadas do Náutico invadiram o centro de treinamento alvirrubro com o objetivo de cobrar o elenco pelo desempenho da equipe na Série C do Brasileirão.
Ressaltamos que os atletas, naquele momento, se encontravam na academia do próprio CT, realizando a primeira parte do treinamento previsto para esta tarde, quando foram obrigados a paralisar a atividade.
A conversa aconteceu no estacionamento em frente ao hotel e foi acompanhada em todo momento por seguranças do clube e policiais militares.
Entendemos que este tipo de cobrança em nada agrega ao trabalho e tampouco se traduz em resultados dentro de campo. A cobrança pode existir, dentro de um limite legal e sem qualquer tipo de agressão, seja ela física ou verbal.
Ressaltamos que todas as medidas possíveis para proteger nossos funcionários durante este episódio foram adotadas e que a atividade prevista para acontecer no campo 2 do CT foi realizada normalmente.
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