(Foto site G1)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos alvos das investigações da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (4), deixou o aeroporto de Congonhas , por volta das 12h40, após dar depoimento por três horas e seguiu direto para diretório do Partido dos Trabalhadores, no centro de São Paulo.
A Polícia Federal investiga a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares com empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) suspeita que Lula tenha tido favorecimentos indevidos, como um apartamento e reformas em imóveis, além de doações e pagamentos por palestras via Instituto Lula e a empresa LILS Palestras, que pertence ao ex-presidente.
O MPF afirma que o instituto recebeu de empreiteiras R$ 20 milhões em doações e que a LILS Palestras recebeu R$ 10 milhões. O objetivo dos investigadores é descobrir se os recursos vieram de desvios da Petrobras e se foram destinados de forma lícita.
No diretório, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, está reunido com a Executiva Nacional do PT para uma reunião extraordinária. Falcão classificou a operação batizada de Aletheia, termo grego que significa a busca da verdade, como "política, midiática e policialesca". "O momento é de vigília e de reflexão."
O presidente do PT conclama a militância petista a entrarem em "vigília": "Nesse momento grave, em que se monta uma operação política, um espetáculo midiático em torno do presidente Lula e sua família, conclamamos todos os diretórios em todos os estados a entrarem em vigília", finalizou.
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