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Confira as principais notícias transmitidas pela TV Fronteira que marcaram o Oeste Paulista nos últimos 30 anos

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

01/06/2024 por Redação

Veja também como funciona o processo de apuração jornalística. Confira algumas notícias que marcaram o Oeste Paulista ao longo dos 30 anos da TV Fronteira
Arquivo/TV Fronteira
Informar mais de 890 mil telespectadores diariamente sobre as principais notícias do Oeste Paulista Este é o propósito que a TV Fronteira vem cumprindo ao longo dos 30 anos de existência. Ao longo das décadas, os telejornais abordaram assuntos que chamaram a atenção da população de Presidente Prudente (SP) e, muitas vezes, do Brasil.
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Neste sábado (1º), a TV Fronteira completa 30 anos e o g1 publica uma série de reportagens sobre a data e o crescimento da emissora.
📺 Como é o processo de apuração de grandes notícias? Nesta reportagem você relembra alguns dos fatos que marcaram o Oeste Paulista.
🔍 Entenda o processo de apuração
Desde a chegada da notícia à Redação até a transmissão dela na telinha, os profissionais que atuam no jornalismo realizam uma série de procedimentos a fim de apurar as informações. Desde um acidente de trânsito até um crime grave, os produtores entram em contato com o órgão que realiza o registro da ocorrência, como as polícias Militar, Civil e Federal, por exemplo.
Após a confirmação oficial, o assunto é repassado para os editores chefes dos telejornais e, em determinados assuntos, para a chefe de Redação, Vivian Padovan, e o gerente de Jornalismo e Esporte, Luís Augusto Pires Batista. Em conjunto, a equipe analisa qual a melhor maneira de abordar o assunto no telejornal.
Assuntos dos telejornais são discutidos em conjunto ao longo do dia
Bruna Bonfim/g1
As possibilidades são diversas e as decisões são tomadas de acordo com o chamado “critério de noticiabilidade”.
“Existe sempre muita organização, tanto grandes coberturas, como coberturas do dia a dia, o jornalismo comunitário, a prestação de serviços, os factuais, que são acidentes, incêndios, o que está imprevisto, a gente tem que se organizar, planejar e refletir como é que a gente vai levar isso para o espectador”, explicou a editora-chefe e apresentadora do telejornal Fronteira Notícias 1ª Edição, Carla Moreno.
O termo factual é um dos principais jargões utilizados na redação de jornalismo. Ele representa um fato que aconteceu de forma inesperada, sem planejamento, como acidentes, ocorrências de tráfico, homicídios, entre outras ocorrências.
Jornalista Talita Lopes é editora-chefe e apresentadora do telejornal Bom Dia Fronteira
Bruna Bonfim/g1
As equipes estão em constante contato com as corporações para abordar os assuntos com a maior rapidez possível. Tudo começa com a produção do Bom dia Fronteira, exibido às 7h30 ⛅.
“Quando eu chego aqui, se tiver algum factual, algum assunto que mereça destaque, a gente vai derrubar um link, vai colocar outro assunto no lugar. Isso acontece, mas não tanto aqui na nossa região. A gente tenta trazer aí assuntos de várias editorias, tendo sempre algo de educação, saúde, comunitários, assuntos que mostrem a realidade das pessoas e suas necessidades, com assuntos de prestação de serviços. O Bom Dia Fronteira é isso. É um resumo do que foi o dia anterior, trazendo sempre as primeiras notícias do dia”, explicou a editora-chefe e apresentadora do Bom Dia Fronteira, Talita Lopes.
Jornalista Carla Moreno está à frente do telejornal Fronteira Notícias 1ª Edição
Bruna Bonfim/g1
Após a exibição do BDF, quem assume é a equipe do Fronteira Notícias 1ª Edição, também carinhosamente chamado como Jornal da Hora do Almoço 🍴. O dia a dia demanda muita dedicação, visto que o jornal possui 1h15 de exibição, com início às 11h45.
“É um prazer imenso e é uma grande responsabilidade. É a hora do almoço, é o momento em que as coisas muitas vezes estão acontecendo, no meio do dia, algumas coisas já aconteceram pela manhã, o nosso tempo de reagir entre o Bom Dia Fronteira e o FN1 é muito curto, então é muito corrido. As nossas equipes dão conta todos os dias, se desdobram, minha admiração é muito grande por quem está na rua e por quem está aqui dentro na edição, para conseguir entregar esse material com qualidade, tanto de apuração quanto de conteúdo mesmo, imagem e som”, ressalta Carla Moreno.
Jornalista Vinicius Pacheco é editor-chefe do telejornal Fronteira Notícias 2ª Edição
Bruna Bonfim/g1
No período da tarde, os assuntos são pensados para o último telejornal exibido no dia às 19h10, o Fronteira Notícias 2ª Edição, apresentado pela jornalista Simone Gomes 🌆. Durante o trabalho, o público é levado em consideração a todo momento.
“A gente não pode buscar apenas o que está acontecendo e sim levar isso para perto de quem está assistindo por meio da reportagem, exemplificar, traduzir muitos assuntos, porque o Fronteira Notícias 2ª Edição tem assuntos mais pesados, mais complicados, que envolvem Justiça, Ministério Público. Então, tentar de alguma forma, traduzir esses assuntos para quem está assistindo e para quem está buscando informação de qualidade”, disse o editor-chefe do FN2, Vinicius Pacheco.
Confira algumas das principais notícias que marcaram o Oeste Paulista ao longo de 30 anos
Videografismo/TV Fronteira
Ao longo de três décadas, muitos fatos marcantes foram exibidos nos telejornais à população. Relembre alguns deles e confira como foi apurá-los:
Conflitos pela terra e Agripino Lima
Durante os primeiros anos de transmissão da TV Fronteira, os conflitos agrários no Pontal do Paranapanema eram mostrados de forma constante.
Movimentos sociais, como o MST, consideravam que tinham direito pedaços de terra consideradas improdutivas. Em contrapartida, os fazendeiros defendiam a posse do local.
Conflitos entre movimentos sociais e proprietários rurais por posse de terra foi constantemente abordado pela TV Fronteira
Arquivo/TV Fronteira
“Ele [José Rainha Júnior, coordenador do MST na época] pode entrar, passando por cima do meu cadáver. Eles me matando, eles podem entrar. Eu morto... Vivo, não entram”.
A imagem e fala do prefeito de Presidente Prudente da época, Agripino de Oliveira Lima Filho, entrou para a história.
Agripino de Oliveira Lima Filho impediu que a entrada de integrantes de MST em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Em 2002, Agripino fechou a Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425) com 12 tratores para impedir que os sem-terras entrassem na maior cidade do Oeste Paulista. Eles queriam ir até a praça central de Presidente Prudente, onde pretendiam fazer um ato público para pedir o fim da violência e agilidade na liberação de terras para a reforma agrária.
A morte do emblemático prefeito também não foi esquecida. Em 2018, o Oeste Paulista se despediu do educador que fundou a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), o Hospital Universitário (HU), que é o atual Hospital Regional (HR), a Cidade da Criança, entre outros pontos importantes para os prudentinos e moradores de toda a região. O corpo de Agripino foi sepultado no Santuário Morada de Deus, em Álvares Machado (SP), local que ele também idealizou.
Rebeliões nos presídios e líderes de facções criminosas
Rebeliões nos presídios na região de Presidente Prudente (SP) eram frequentes
Arquivo/TV Fronteira
Ao longo de décadas, a região de Presidente Prudente foi destaque nos noticiários do Brasil devido aos conflitos dentro dos presídios no Oeste Paulista.
Diversas rebeliões aconteceram, época em que funcionários do local eram feitos de reféns e alguns deles até perderam a vida.
“Eu lembro que tinha acabado de entrar aqui, em 2004, como estagiária e teve a morte de um funcionário em um dos presídios. Aquilo me marcou muito. Antes a gente tinha essa realidade muito presente aqui na região. Muitas ameaças. O dia a dia da redação era uma loucura”, relembra Talita Lopes.
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Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP) em 2014
Arquivo/TV Fronteira
Os telejornais também abordaram a chegada de lideranças de facções criminosas do Estado de São Paulo que atuavam dentro e fora dos presídios, como Fernandinho Beira-Mar e Marcola.
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Marcola e outros presos foram transferidos para Brasília (DF) com forte esquema de segurança
Arquivo/TV Fronteira
Após cinco anos, em 2019, Marcola foi transferido da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau para a Penitenciária Federal de Brasília (DF) com forte esquema de segurança. O principal líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) deixou a região após investigações apontarem que havia um plano para resgatar ele e outros presos da P2.
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Promotor de Justiça Lincoln Gakiya, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), teve a vida ameaçada pelo PCC
Arquivo/TV Fronteira
Anos depois, a Justiça condenou o líder da facção criminosa a 12 anos de prisão por planejar o resgate da cadeia e ordenar o assassinato de autoridades, como o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que é o membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) responsável pelo pedido de transferência dos chefes do PCC.
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Cartas que ordenavam a morte do promotor de Justiça Lincoln Gakyia foram apreendidas em penitenciárias
Arquivo/TV Fronteira
Outra carta apreendida estava codificada e uma das anotações tinha a seguinte mensagem: “se o amigo aqui for pra Federal é pra colocar no chão (executar) de qualquer forma”.
Mesmo com a transferência e devido às constantes ameaças, o promotor, que atua em Presidente Prudente, conta com segurança reforçada do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) durante 24h.
Chacina de Teodoro Sampaio
Corpo de cinco jovens foram encontrados com marcas brutais de violência, em Teodoro Sampaio (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Na tarde do dia 3 de julho de 2001, os corpos de cinco jovens, com idades entre 17 e 23 anos, foram encontrados na área de uma fazenda que fica nas imediações do Cemitério Municipal de Teodoro Sampaio (SP), com marcas brutais de violência.
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Não se sabe quem foram os autores do crime nem por que as vítimas foram executadas. Todas foram mortas com golpes na cabeça e no pescoço praticados com um objeto cortante, não se sabendo se um facão, uma foice ou um machado.
Depois de mais de uma década de investigações, o caso foi arquivado pelo Poder Judiciário, sem nenhum autor indiciado, denunciado, julgado, condenado ou preso, em razão da falta de provas.
Morte de Mariana Braga e legado
Morte da jovem Mariana Braga em uma festa universitária comoveu o Oeste Paulista e virou missão
Arquivo/TV Fronteira
No dia 22 de fevereiro de 2003, enquanto comemorava o ingresso no curso de engenharia ambiental em uma festa de calouros no campus local da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a jovem Mariana Braga da Costa foi vítima de um disparo de arma de fogo na cabeça.
Outras três pessoas foram atingidas e sobreviveram.
Na época, as investigações apontaram que se tratava de um acerto de contas entre duas quadrilhas rivais da zona leste da cidade.
Ainda segundo as investigações, o disparo que vitimou a jovem partiu da arma de Sidney Zanardo, então com 18 anos. O rapaz confessou ter atirado em dois integrantes da gangue rival, mas negou ter disparado contra Mariana Braga da Costa. Em 2004, Sidney foi condenado pelo assassinato.
O término do cumprimento da pena pelo homicídio da jovem ocorreu em 28 de fevereiro de 2021, mas ele continuou preso por uma condenação por tráfico de drogas.
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Para ressignificar a dor, os familiares e amigos da vítima criaram a Missão Mariana Braga, uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, atuante no terceiro setor. Em 20 anos de existência, a instituição já acolheu mais de 900 mil pessoas, de crianças a idosos, por meio de atividades sociais e evangelizadoras.
Assassinato do juiz Machadinho
Juiz Antônio José Machado Dias, o Machadinho, foi morto a mando do PCC
Arquivo/TV Fronteira
No dia 14 de março de 2003, um juiz teve a vida tirada enquanto chegava em casa. Após dispensar a escolta policial que sempre o acompanhava, José Machado Dias foi assassinado a tiros na Rua José Maria Armond, na Vila Roberto, a cerca de 300 metros do Fórum da Comarca de Presidente Prudente, onde trabalhava.
O primeiro disparo dos criminosos atingiu a cabeça do juiz, que fez com que ele perdesse a direção do veículo e batesse contra uma árvore.
Outros três disparos certeiros atingiram o então corregedor dos presídios do Oeste Paulista, aos 47 anos de idade, na cabeça, no braço e no peito.
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Machadinho foi baleado enquanto voltava do Fórum para casa, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Foi o primeiro ataque direto executado pelo crime organizado contra uma autoridade do Poder Judiciário no Brasil.
Cinco pessoas, todas integrantes da facção criminosa, foram condenadas por envolvimento no assassinato do magistrado.
Batida entre ônibus e 32 mortes
Colisão entre dois ônibus matou mais de 30 passageiros, em Regente Feijó (SP)
Arquivo/TV Fronteira
No dia 22 de janeiro de 2006, por volta das 23h10 daquele domingo, dois ônibus da empresa Andorinha colidiram enquanto transitavam na pista ainda simples da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Regente Feijó (SP)
Um dos ônibus, que tinha 38 passageiros, seguia de Bauru (SP) com destino a Presidente Prudente. O outro havia saído de Colorado (PR), tinha como destino São Paulo (SP) e transportava 13 pessoas.
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Os veículos bateram de frente na pista do sentido capital-interior, momento em que praticamente se fundiram. O impacto prensou os corpos dos dois motoristas nas ferragens e matou, principalmente, os passageiros das poltronas da frente.
Ao todo, 32 pessoas morreram e outras 21 sobreviveram.
Na época, foi divulgado que o ônibus causador do acidente estava trafegando a 122 km/h, enquanto o outro andava a 85 km/h. O trecho da rodovia permitia o desenvolvimento de até 80 km/h para ônibus.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a batida entre os dois ônibus foi o maior acidente com vítimas fatais da região de Presidente Prudente.
Morte de Luana Barbosa
A atriz e produtora cultural Luana Barbosa morreu durante uma blitz policial
Arquivo pessoal
O dia 27 de junho de 2014 é lembrado pela morte da atriz e produtora cultural Luana Carlana de Almeida Barbosa.
Ela estava na garupa da motocicleta conduzida por seu namorado e, por volta das 9h30, eles passaram por uma blitz policial na Avenida Joaquim Constantino, na Vila Formosa, em Presidente Prudente.
Na época, foi informado que o rapaz teria desobedecido à ordem de parada e quando passaram pelos policiais, um deles, Marcelo Aparecido Domingos Coelho, atirou e a bala disparada perfurou o tórax da jovem passageira.
Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Luana morreu um dia depois de completar 25 anos.
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A atriz e produtora cultural Luana Barbosa morreu durante uma blitz policial
Arquivo/TV Fronteira
Na época, o editor-chefe do FN2 trabalhava como repórter web do portal g1. Ele conta que o caso marcou toda a população e os que trabalhavam na apuração jornalística.
“No dia que houve o tiro, que ela morreu, eu cheguei às 13h, então não foi eu que cobri o caso na hora, mas a gente foi na repercussão. Eu passei das 13h até às 22h esperando no batalhão [da Polícia Militar] para ter uma resposta de alguém que falasse, chegamos lá, sentamos e ficamos. Deu umas 19h, 20h, a gente saiu, foi até a delegacia, pegou o boletim e depois voltou para conversar com o advogado e depois voltou para fechar a matéria. A gente tinha realmente o Boletim de Ocorrência do que foi, porque até então a gente não tinha”, relembra Vinicius Pacheco.
Desde então, foram vários desdobramentos. Tiveram inquérito, reconstituição, decisões judiciais e análises. Ao longo dos anos, a data sempre é relembrada pela população.
Cardiologista é preso por abusar de mais de 30 pacientes
Cardiologista Augusto César Barretto Filho foi preso por abusar de pacientes em consultórios
Arquivo/TV Fronteira
Em janeiro de 2019, a região recebeu a informação de que o médico cardiologista Augusto César Barretto Filho, de 74 anos, foi preso após ser acusado de abusar sexualmente de pacientes mulheres em seu consultório em Presidente Prudente.
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Na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), foram registrados mais de 35 relatos de abuso sexual de mulheres contra Barretto Filho. As vítimas tinham idades entre 18 e 50 anos.
Pandemia e milhares de mortes
Pandemia da Covid-19 afetou os moradores do Oeste Paulista
Arquivo/TV Fronteira
Em 2020, a pandemia da Covid-19 afetou todo o mundo. Os moradores de Presidente Prudente e de todo o planeta precisaram seguir as ordem de usar a máscara, ficar em casa e evitar aglomerações para evitar a contaminação pelo coronavírus. Estabelecimentos comerciais não puderam abrir as portas.
Em contrapartida, o setor da saúde e outros setores considerados essenciais trabalharam mais do que nunca. O jornalismo, que também fazia parte, precisou se adaptar. Noticiar as mais de mil mortes registradas pela doença em Presidente Prudente não foi fácil.
“Quando trabalhávamos no começo da pandemia, a gente que atualizava os dados. A gente teve que buscar formas de transformar uma coisa que a gente não sabia o que era em algo que as pessoas entendessem a proporção. A gente ligava para todas as prefeituras, checava quando atualizava, cruzava os números, era uma atribuição que tinha todos os dias para fazer, uma coisa que a gente tinha que adentrar melhor para saber como trabalhar melhor com estatística, com os dados”, relembrou Vinicius Pacheco.
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O assunto foi assunto durante anos. As equipes de reportagens foram às ruas para informar diariamente sobre o avanço da doença, chegada de vacinas, lockdown, liberação e retomada de atividades.
“O FN1 ficou muito maior, ganhou mais meia hora, então a gente teve que se organizar com equipes reduzidas, muita gente no home office, todas as limitações da pandemia para proteger nossas equipes, as famílias também, os colaboradores. E também o que me marcou foi que nesse período eu consegui literalmente ir para a rua, sem ir para a rua e fazer de casa mesmo as reportagens da série Humanizar, que acabaram sendo transmitidas por outras afiliadas também no país, mais de 10 afiliadas mostraram a nossa série que foi feita dentro de casa aqui no FN1”, contou Carla Moreno.
Assassinato do médico prudentino Diego Bomfim
Diego Bomfim foi assassinado a tiros em um bar no Rio de Janeiro (RJ)
Redes sociais
Em outubro de 2023, a morte inesperada do médico prudentino Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, foi noticiada em todos os telejornais da TV Fronteira e da Rede Globo. Enquanto estava em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), Diego e mais dois médicos ortopedistas foram assassinados a tiros. Um médico, que também estava no local e foi alvejado, sobreviveu ao ataque.
Diego Bomfim é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
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A principal linha de investigação da polícia é a de que os médicos foram baleados por engano. A TV Globo apurou que uma das hipóteses é a de que os traficantes tinham como alvo um miliciano da região de Jacarepaguá, que se parece com uma das vítimas.
Dias depois, a Polícia Civil encontrou os corpos de traficantes suspeitos de executar as vítimas.
Separação de gêmeas siamesas
Gêmeas Allana e Mariah nasceram unidas pelo crânio e foram separadas após diversas cirurgias
Arquivo/TV Fronteira
As gêmeas Allana e Mariah, de Piquerobi (SP), ainda se recuperam das várias cirurgias em que foram submetidas. Unidas desde o nascimento pelo crânio, as irmãs de três anos de idade foram separadas totalmente em 2023, em uma cirurgia que durou 25 horas.
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Já se comunicando, as gêmeas deixaram o Hospital das Clínicas (HC), de Ribeirão Preto (SP), após 52 dias da cirurgia final. Finalmente as filhas de Talita Ventura Cestari e Vinicius dos Santos Cestari, retornaram para Piquerobi, cidade com mais de 3,2 mil habitantes.
TV Fronteira completa 30 anos com jornalismo de credibilidade
Videografismo/TV Fronteira
Das grandes até as ‘pequenas’ notícias
Na verdade, para nós, jornalistas, não existe uma notícia maior do que a outra. Todas são notícias. Todas impactam a vida das pessoas. Caso contrário, elas não seriam notícias. O jornalista tem o privilégio de ser os olhos da população e transmitir a ela o que viu. A verdade. E assim deve continuar sendo feito pelo jornalismo multimídia da TV Fronteira, g1, ge e CBN Prudente 88,3 FM.
“As coberturas mais importantes são aquelas que a gente consegue perceber resultado direto na vida das pessoas. Pode ser uma mudança simples, um buraco na frente da casa que incomodava a pessoa, mas a partir de uma matéria a pessoa resolveu aquele problema, é sinal de que o nosso trabalho fez efeito”, disse a chefe de Redação, Vivian Padovan.
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“São 30 anos de trabalho, 30 anos de realizações internas, com vários, com centenas de funcionários que passaram por aqui também. Com pessoas que estão dedicadas, trabalhando, fazendo o melhor do jornalismo, o melhor da programação, o melhor de apoio à comunidade, e sempre com fatos, com notícias verdadeiras. É uma notícia confiável. O g1, a CBN e, principalmente, a TV Fronteira vêm trazer essa dinâmica do jornalismo de verdade”, finalizou o fundador da TV Fronteira e presidente do Grupo Paulo Lima, empresário Paulo de Oliveira Lima, ao g1.
Parabéns, TV Fronteira, pelos 30 anos de notícias com credibilidade! 🥳📺
Sede da TV Fronteira, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Bruna Bonfim/g1
Créditos da série Especial TV Fronteira 30 anos:
Coordenação editorial e edição: Gelson Netto
Reportagem: Bruna Bonfim
Arquivo: Heloisa Lupatini
Artes: Karen Milena, Marcela Castilhos e Vanessa Vilche
Apoio de imagens: Pablo Henrique
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