Como ficam as aulas do Colégio Granbery após imóvel ser leiloado para a Fiemg em Juiz de Fora

Prédio histórico e mais duas estruturas foram arrematados por mais de R$ 60 milhões. Instituição garante que ano letivo 2024 não será prejudicado. Instituto Metodista Granbery, em Juiz de Fora, foi leiloado por mais de R$ 60 milhões
Google Maps/Reprodução
Embora os imóveis do Instituto Metodista Granbery tenham sido leiloados, a instituição de ensino informou que não terá alteração nas aulas do colégio até o fim do período letivo de 2024.
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A venda à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), segundo a assessoria de comunicação do Granbery, diz respeito apenas ao colégio, sem impactos no ensino superior.
“O Colégio Granbery seguirá a operação até o final do ano letivo (2024), sendo que a partir de janeiro o SESI assumirá as operações de ensino da educação básica. Para este ano serão mantidos o valor da mensalidade, o material escolar, os uniformes, os professores, os horários e o projeto pedagógico”, informou em nota.
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Segundo a Fiemg, o processo de transição entre as instituições já foi iniciado, incluindo a parte de documentação. “Haverá um plano de comunicação junto aos estudantes do Metodista, aos pais e à comunidade sobre a mudança e serão feitas adequações e reformas no imóvel”.
Nova escola Sesi
A nova unidade Sesi vai oferecer os ensinos infantil, fundamental e médio para atender os alunos matriculados no instituto, além da abertura de novas vagas. O presidente da Fiemg Regional Zona da Mata, Aurélio Marangon Sobrinho, confirmou o ano letivo dos alunos do Granbery:
Até o final do ano, o Granbery continua com os professores e sua metodologia de ensino. O Sesi salienta que já deu início ao plano de transição, incluindo a parte de documentação, e vem trabalhando para que tudo esteja devidamente pronto para o início do ano letivo de 2025, explicou.
Leilão foi acompanhado por representantes da Fiemg, em Belo Horizonte
Fiemg/Divulgação
Lance de mais de R$ 60 milhões
O conjunto de imóveis foi vendido por R$ 61,5 milhões ao Sesi, que foi o stalking horse do leilão, ou seja, o primeiro lançador e fixador do preço mínimo do certame.
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Foram adquiridos o prédio histórico e mais dois prédios em anexo, além de parte do Centro de Educação Física e Esportes (CEF), em uma área de cerca de 17 mil m².
Nenhuma das instituições explicou como ficará o Complexo Esportivo, tombado em janeiro deste ano pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio de Juiz de Fora (Comppac). O espaço faz parte do negócio e também foi arrematado.
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