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Universidades seguem em greve no Sul de Minas; confira a situação de cada um

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

24/05/2024 por Redação

Servidores da UEMG também paralisaram atividades. Grevistas reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Técnicos administrativos e docentes de universidades federais seguem em greve no Sul de Minas após mais de 40 dias do início do movimento de greve.
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Além das federais, servidores da Universidade do Estado de Minas Gerais também paralisaram as atividades e fazem reivindicações ao governo.
Confira abaixo:
Unifal
Na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), os técnicos administrativos estão em greve desde o dia 10 de abril. Na última assembleia realizada no dia 21, os professores não aprovaram a adesão na paralisação.
Na universidade, a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) no último dia 21 não foi aceita e gerou indignação.
Sede da Unifal em Alfenas
Divulgação Unifal
Na próxima segunda-feira (27) uma nova assembleia deverá ocorrer.
Ao todo, 43 servidores estão em greve na universidade. Outros 26 paralisaram as atividades por apenas um dia. Os estudantes continuam tendo aula, com exceção de aulas práticas que precisam do apoio dos técnicos de laboratório.
Ufla
Na Universidade Federal de Lavras (Ufla), os docentes estão em greve desde o dia 2 de maio. Já os técnicos administrativos estão paralisados desde o dia 11 de março.
As aulas de graduação, pós-graduação e do Colégio de Aplicação, com mais de 10 mil alunos, estão suspensas. Não há um registro de quantos professores aderiram à grave, mas todas as atividades estão suspensas.
Os serviços administrativos estão mantidos.
Sede da Universidade Federal de Lavras
Divulgação / UFLA
Unifei
A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não aderiu à paralisação. A última assembleia aconteceu na semana passada e a decisão foi contrária à greve.
UEMG
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) está com suas atividades paralisadas desde o dia 2 de maio. A adesão ao movimento é de mais de 90% do corpo docente.
Em Passos, são mais de 4,5 mil estudantes, divididos em 27 cursos de graduação e um mestrado profissional.
Em Campanha, a adesão é 100% dos professores, com os três cursos paralisados e seus estudantes sem aula.
UEMG em Passos
Hélder Almeida
Em Poços de Caldas, todos os 20 professores e aulas estão paralisados.
Os professores pedem a recomposição salarial com perdas de 70% em 10 anos, o aumento de verbas, investimento na estrutura e mudança de regime de 20 para 40 horas para professores.
Demandas dos grevistas
Além da recomposição salarial, professores e servidores das instituições reivindicam:
reestruturação das carreiras;
revogação de normas relacionadas à educação que foram aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022), como o novo ensino médio;
reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste imediato de auxílios estudantis.
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