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Elefanta que vivia em santuário de MT morre por eutanásia aos 52 anos

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

16/05/2024 por Redação

O Santuário de Elefantes Brasil informou que a decisão foi tomada após o animal se deitar e não demonstrar mais interesse em se levantar. Elefanta Lady no Santuário de Elefantes
SEB/Divulgação
A elefanta Lady, de 52 anos, morreu por eutanásia na noite dessa quarta-feira (15), no Santuário de Elefantes Brasil (SEB), onde vivia, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. O anúncio foi feito pela própria associação na manhã desta quinta-feira (16). Segundo a institução, a decisão foi tomada após o animal se deitar e não demonstrar mais interesse em se levantar.
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Atualmente, o Santuário abriga somente elefantes fêmeas da espécie asiática. Com a morte de Lady, a área fica habitada apenas pelas elefantas Maia, Rana, Mara, Bambi e Guillermina, que foram resgatadas de maus-tratos após serem exploradas por mais de 60 anos por circos e zoológicos.
Segundo o santuário, Lady vivia na área há 4 anos e parte de sua rotina era receber analgésicos três vezes ao dia.
“Ela dormia e, ao ser abordada, abria os olhos e olhava para você, mas depois voltava a dormir. Ela foi monitorada durante todo o dia de terça-feira, continuou recebendo analgésicos, mas não houve alteração em seu estado”, informou o SEB.
Lady saiu de um zoológico na Paraíba depois de ter sido apreendida em um circo, em 2013. O animal tinha uma doença séria chamada osteomielite, que é uma infecção no osso que causa muitas dores e não tem cura.
Elefanta Lady antes, quando vivia no circo, e depois, na foto da direita, no Santuário de Elefantes
Divulgação/Semob-JP/Santuário de Elefantes
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Elefanta Lady no Santuário de Elefantes
SEB/Divulgação
O Santuário disse que, há seis meses, quando surgiu a sua mais recente crise de inflamação, Lady teve uma pequena recuperaçã, quando começou a tomar um remédio homeopático, mas que durou pouco.
Consultamos especialistas de todo o mundo sobre seus cuidados e tratamentos, tentamos medicina tradicional, terapias complementares como laserterapia, homeopatia, trabalho energético, qualquer coisa para encontrar um remédio não prejudicial que pudesse lhe proporcionar algum alívio, mas sempre com sucesso limitado. Parte da autonomia consiste em dar a cada elefante a capacidade de decidir não continuar, diz.
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