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O papel das empresas no combate às mudanças climáticas

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

14/05/2024 por Redação

Confira as orientações de uma especialista em ESG para empresas sobre a redução de impactos no meio ambiente O papel das empresas no combate às mudanças climáticas
Reprodução/Envato
A pauta ambiental nunca foi tão importante. Com a tragédia decorrente das mudanças climáticas que estamos vendo no sul do Brasil, é preciso mais do que nunca falar sobre o que podemos fazer para prevenir novos desastres.
As empresas, independente do porte ou da área de atuação, têm um papel fundamental nessa conversa. Práticas de ESG, a busca por mais sustentabilidade e ações em prol do meio ambiente e da comunidade ao seu entorno são indispensáveis em qualquer plano de negócio. No entanto, muitos ainda não sabem como implementar essas condutas ou não têm consciência dos impactos que a sua operação causa.
Pensando nisso, a Composta+ convidou a especialista na assunto, Mariana Schuchovski, para falar sobre e trazer dicas no evento realizado pela Paraná S/A, da Gazeta do Povo. Confira as informações e orientações que ela trouxe sobre ESG e sustentabilidade para empresas:
Por que precisamos falar sobre os riscos ambientais?
O primeiro passo é entender qual é o cenário em que vivemos. Mariana traz alguns dados preocupantes sobre o panorama atual e as expectativas para o futuro:
Dos 9 limites planetários estabelecidos pelo Centro de Resiliência de Estocolmo, que dizem respeito aos limites que precisamos respeitar para manter a estabilidade do mundo, 6 já foram extrapolados.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, dos 10 maiores riscos globais identificados para os próximos 10 anos, 5 estão relacionados com o meio ambiente.
Tudo isso vai afetar a forma como vivemos e, é claro, vai interferir na economia. Em dados, a especialista apresenta que o esperado é que as mudanças climáticas custem cerca de 16% do PIB da América Latina. Afinal, Mariana reforça, as questões sociais e econômicas dependem de uma boa base, que é impossibilitada com a instabilidade das questões ambientais.
Não existem empresas de sucesso em sociedades fracassadas.
Ao trazer a citação do empreendedor suíço, Mariana então lembra que junto do esforço para ter um negócio de sucesso, é preciso que haja investimento em uma sociedade bem sucedida. Entenda mais, a seguir, sobre como as empresas podem fazer a diferença.
O impacto das empresas no meio ambiente
A especialista explica que impacto é uma palavra neutra. O que define se o impacto será positivo ou negativo, são as escolhas tomadas. E esse é o papel das empresas, que possuem um espaço muito relevante no cenário mundial e que são grandes geradoras: fazer escolhas positivas para o meio ambiente.
Isso não quer dizer que precisamos colocar todas as ações ESG em prática, mas precisamos fazer algo.
É importante alinhar essa expectativa para que as empresas médias e pequenas não enxerguem o ESG como uma meta inatingível. Até mesmo os grandes players do mercado e os pioneiros em sustentabilidade não fizeram tudo o que pode ser feito. Mas é preciso dar o primeiro passo, afinal, temos muito a caminhar.
Pode parecer que leva muito tempo, que é burocrático e muito custoso aplicar práticas sustentáveis. No entanto, como um primeiro passo, existem diversas ações ESG mais simples e de fácil implementação. Uma delas é a gestão dos resíduos orgânicos.
Compostagem: ação simples de ESG para empresas
A compostagem tem um potencial gigantesco de redução de impacto. Isso porque, a correta destinação e tratamento dos resíduos orgânicos é decisiva para a redução da emissão de gases do efeito estufa.
Mariana explica que, nos aterros sanitários, onde 45,3% dos resíduos são matéria orgânica que não receberam a destinação correta, os seguintes gases são gerados, principalmente:
CO2, o gás carbono. É responsável por 60% do aquecimento global, mas pode ser absorvido pelas plantas no processo de fotossíntese.
CH4, o gás metano. É responsável por 20% do aquecimento global, mas é muito mais perigoso, pois não é possível removê-lo da atmosfera. Seu impacto é 80 vezes mais negativo que o do CO2.
Marina Schuchovski mostra a comparação das emissões de gases do efeito estufa em aterros e na compostagem
Gazeta do Povo/Valterci Santos
Ao evitar esse destino e gerar um ciclo mais sustentável, transformando os orgânicos em adubo, começamos a redesenhar esse cenário catastrófico. Mas como implementar essa ação?
Gestão de resíduos orgâncios com a Composta+
Para auxiliar empresas e indústrias a destravarem essa ação de ESG, com mais praticidade e trazendo benefícios para o dia a dia da operação, a Composta+ realiza toda a gestão de resíduos orgânicos. A equipe faz todo o treinamento, coleta, transporte e tratamento necessário, com planos personalizados para a sua demanda.
E esse processo ocorre de maneira rápida e prática. Ricardo Bruner, diretor comercial da Composta+, diz que, depois do aceite do contrato, a implementação ocorre em menos de uma semana. E, ainda no primeiro trimestre, a empresa já recebe os seus relatórios de resultados, com os números alcançados.
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