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Professores do Cap-Uerj suspendem aulas por falta de pagamento; docentes escrevem carta aos pais

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

14/05/2024 por Redação

Os docentes afirmam que não conseguem nem bancar a passagem para ir trabalhar e a alimentação fora de casa. Reitoria da Uerj afirmou que todos os salários devem ser pagos nesta terça-feira (14). Professores do Cap-Uerj suspendem aulas por falta de pagamento
Os alunos do Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Cap-Uerj), no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, estão sem aulas por conta da falta de salários para os professores e funcionários. Eles escreveram uma carta aos pais dos estudantes explicando os motivos da paralisação.
Os docentes afirmam que não conseguem nem bancar a passagem para ir trabalhar e a alimentação fora de casa. São 52 professores substitutos que não receberam o salário de abril.
Na carta destinada aos pais e responsáveis, os estudantes afirmam que não darão aulas até que a situação seja regularizada e que estão com dificuldades até para pagar as contas.
A Reitoria da Uerj afirmou que todos os salários devem ser pagos nesta terça-feira (14), assim como os auxílios de transporte, alimentação, creche e de pós-graduação.
Professores do Cap-Uerj suspendem aulas por falta de pagamento
Reprodução/ TV Globo
Bolsas
Na semana passada, os estudantes da Uerj também protestaram pela falta de pagamento de auxílios e bolsas. Eles afirmaram que não possuem dinheiro nem para se deslocar até a instituição para dar prosseguimentos aos estudos.
Os alunos chegaram a fazer um protesto pedindo pela regularização do pagamento.
A Uerj tem divulgado em suas redes sociais notas sobre o problema. Na última, publicada nesta quinta-feira (9), a universidade informou que todas as bolsas estudantis, de docentes, técnicos administrativos, residentes e os salários dos professores substitutos e visitantes serão pagos até a próxima terça, como os professores substitutos do Cap-Uerj.
Estudantes da Uerj reclamam de atraso no pagamento de bolsas
Processo
A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal pediu nesta segunda-feira (6) a cassação do governador Cláudio Castro (PL), seu vice, Thiago Pampolha (MDB), e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), no processo que investiga possíveis desvios no Ceperj e na Uerj.
Segundo o documento assinado pelos procuradores regionais eleitorais Neide Cardoso e Flávio Paixão, os envolvidos praticaram ilícitos eleitorais de abuso de poder político, econômico e condutas vedadas (...), a fim de utilizar a máquina pública, à exclusiva disposição dos investigados, para obter vantagens financeiras ilícitas com recursos públicos e lograrem êxito na reeleição ao Governo do Estado, nas Eleições Gerais de 2022.
Em nota, os advogados de Cláudio Castro informaram que não foram apresentados elementos novos que sustentem as denúncias.
A defesa do governador tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de controle. Após as denúncias, o governador Cláudio Castro determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj, que está sendo reestruturada. Vale ressaltar também que o nome do governador não é citado em nenhum dos depoimentos.
A defesa de Cláudio Castro confia na Justiça Eleitoral e afirma que não foram apresentados nos autos do processo elementos novos que sustentem as denúncias, informou a defesa de Castro.
Já a Alerj afirmou que não existe nenhuma conduta a ser imputada ao deputado Rodrigo Bacellar, presidente do legislativo fluminense.
A instrução probatória demonstrou que não existe nenhuma conduta a ser imputada ao deputado Rodrigo Bacellar. O MP se pautou em matérias jornalísticas que não se submetem ao contraditório. No âmbito processual, nenhuma prova foi produzida para demonstrar qualquer irregularidade imputável ao deputado Rodrigo Bacellar.
A defesa do vice-governador, Thiago Pampolha, disse que o parecer do MPF enviado ao TRE-RJ expressa que ele não cometeu nenhum ato ilegal e que não há nenhuma prova no processo judicial que possa acarretar sua condenação. Por essa razão, o MPF pediu sua absolvição na pena de inelegibilidade.

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