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Aged inicia estudo soroepidemiológico para MA obter reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

11/05/2024 por Redação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou que o Maranhão faça a investigação soroepidemiológica em 129 propriedades rurais espalhadas no estado. Maranhão é reconhecido pelo governo federal como zona livre de febre aftosa sem vacinação
Divulgação/Aged-MA
O estado do Maranhão já deu início ao estudo soroepidemiológico sobre a febre aftosa, para obter o reconhecimento internacional, junto à Organização Mundial de Saúde Animal, de zona livre da doença sem vacinação. A última etapa de vacinação contra a febre aftosa no Maranhão terminou no dia 30 de abril.
O estudo está sendo coordenado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), que trabalha no recolhimento de amostras e triagem do material biológico a serem enviados ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Belém-PA. Até o momento, a Aged já encaminhou para o laboratório 867 modelos de soro sanguíneo congelado para análise.
Aged inicia estudo soroepidemiológico para MA obter reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação
Divulgação/Aged-MA
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou que o Maranhão faça a investigação soroepidemiológica em 129 propriedades rurais espalhadas no estado. Segundo a Aged, ela já coletou amostras em 115 propriedades e 78 já tiveram o material coletado enviado ao Laboratório Federal.
“As equipes da Aged foram a campo realizar as coletas nas propriedades, e a equipe de laboratório faz a análise das amostras para saber se estão de acordo com o que é recomendado pelo Laboratório Federal. Após a triagem, são encaminhados para análise e testes que vão comprovar a não circulação do vírus da aftosa no Estado do Maranhão. Esse é mais um item que vai compor o nosso pleito junto à Organização Mundial de Saúde Animal”, explicou a diretora de Defesa e Inspeção Sanitária Animal da Aged, Jucielly Oliveira.
O estudo soroepidemiológico que inclui as fases de coleta, de envio ao laboratório e o resultado deve ser encerrado no mês de junho. O Maranhão está cada vez mais perto da certificação internacional de livre sem vacinação, o que vai elevar o patamar da pecuária maranhense e proporcionar aos produtores a exportação de animais para fora do país, ganhando um novo mercado.
Isso é muito positivo para o estado, alavancando a economia e trazendo mais geração de emprego e renda, concluiu a diretora Jucielly Oliveira.
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Zona livre de febre aftosa sem vacinação
O Governo Federal publicou no Diário Oficial da União do dia 25 de março deste ano, que o Maranhão seria reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação, a partir do dia 2 de maio, quando a aplicação da vacina contra a doença seria encerrada no estado.
Além do Maranhão, o Distrito Federal e mais 15 estados receberiam o reconhecimento, são eles: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Em novembro de 2023, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) já havia informado que o Maranhão havia sido autorizado a suspender a vacinação contra febre aftosa em todo o estado a partir de 2024 e que, com essa mudança, o estado sairia do status de zona livre de aftosa para zona livre sem vacinação.
A decisão foi dada pela equipe gestora do plano estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), durante reunião nacional no dia 23 de novembro.
De acordo com a Aged-MA, a conquista do status de zona livre da doença sem vacinação vai possibilitar abertura de mercado para a cadeia produtiva do gado e de seus produtos e subprodutos.
Ainda de segundo a Aged, o produtor maranhense tem importante papel na conquista desse novo status sanitário, ao imunizar os animais durante as campanhas de vacinação, com índices acima de 90%, conforme preconizado pelo Ministério da Agricultura.
Após o reconhecimento do Mapa, o próximo passo será o reconhecimento internacional, por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Segundo a portaria publicada em março, a partir de 2 de maio seria proibido armazenar, comercializar e usar vacinas contra a febre aftosa no Maranhão e demais estados divulgados no documento. Também estaria proibida a entrada de animais vacinados contra aftosa nesses estados, a menos que sigam orientações específicas do Mapa.

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