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X diz que investigados pelo STF utilizaram ferramenta para burlar restrições impostas

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

26/04/2024 por Redação

Segundo a rede, usuários bloqueados recorreram à funcionalidade que permite realização de lives para interagir com outros perfis. X afirma que bloqueou ferramenta Spaces no país. Defensoria Pública da União pede que Justiça obrigue rede social X a pagar R$ 1 bilhão de indenização
Noah Berger/AP
A defesa do X (antigo Twitter) afirmou que investigados pelo Supremo Tribunal Federal buscaram contornar restrições impostas usando funcionalidades da plataforma, como a ferramenta que permite a realização de transmissões em áudio ao vivo.
Em manifestação enviada ao STF nesta sexta-feira (26), a plataforma informou também que determinou o bloqueio da ferramenta Spaces para os usuários brasileiros, a fim de garantir a proibição determinada pela Corte.
O envio das explicações do X ao Supremo ocorre após a Polícia Federal afirmar que a plataforma tem mantido bloqueios de contas, mas permitido o uso do recurso para realização de lives, o que possibilita a interação dos perfis suspensos com outros usuários.
A PF apontou ainda que houve uma reorganização da suposta milicia digital investigada pelo Supremo para atuar de forma internacional e tentar escapar da Justiça brasileira, sendo que as postagens realizadas fora do país, incitando seus seguidores e atacando os poderes constituídos (STF, TSE e Senado) demonstram que os investigados nunca cessaram suas condutas criminosas.
Segundo o X, o relatório da PF tratou de casos pontuais e revela que os investigados atuam para driblar a ordem judicial.
Casos absolutamente excepcionais em que usuários que tiveram suas contas bloqueadas, procuraram utilizar funcionalidades da plataforma X para contornar as restrições impostas. A utilização de Spaces por intermédio de terceiros é um reflexo claro da adaptabilidade e persistência dos usuários investigados em desafiar as medidas de segurança aplicadas pelas Operadoras do X, afirma a plataforma.
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Os advogados da rede social afirmaram também que as Operadoras do X, tão logo cientes do uso articulado da funcionalidade Spaces pelos usuários investigados, agiram prontamente para bloquear a possibilidade de seu acesso.
Além disso, conforme informações obtidas junto às Operadoras do X, foi implementado o bloqueio da funcionalidade “Spaces” para usuários brasileiros quando os usuários bloqueados estiverem falando, conclui a defesa da plataforma.

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