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Analista do TCE-RJ é encontrada morta em casa em Nova Friburgo; caso foi registrado como feminicídio

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

21/04/2024 por Redação

Laudo do Instituto Médico Legal aponta que Karen Mancini foi vítima de homicídio. Ela tinha uma medida protetiva contra o companheiro. A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Friburgo está investigando a morte de Karen Mancini, de 39 anos, encontrada morta na casa onde morava no distrito de Lumiar na madrugada do último sábado (20).
Karen Mancini tinha 39 anos e era analista no TCE-RJ.
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Karen era analista de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e tinha uma medida protetiva contra o companheiro, expedida em novembro de 2023.
O caso foi registrado como feminicídio. O companheiro da vítima, um homem de 41 anos, foi conduzido à Delegacia, ouvido e liberado.
A irmã de Karen, que mora no Espírito Santo, foi até Nova Friburgo quando soube da morte da irmã, e prestou depoimento na delegacia da cidade, onde declarou que a vítima sofria violência física e patrimonial, cometidas pelo atual companheiro.
Uma amiga da vítima também foi ouvida pela Polícia e, em depoimento, também disse que Karen sofria violência doméstica.
O corpo de Karen foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Nova Friburgo, onde foi constatado que a causa da morte da analista foi traumatismo craniano encefálico em consequência de ação contundente.
Em nota, a Polícia Militar informou que, neste sábado, policiais militares do 11º Batalhão foram à Estrada Homem de Gouveia , em Lumiar, onde localizaram uma mulher em óbito. Um homem foi conduzido para a 151ª Delegacia.
A Polícia Civil informou que diligências estão sendo realizadas para apurar a morte de Karen Mancini e que a investigação está em andamento.
O velório de Karen está marcado para esta segunda-feira (22), às 14h, no Rio de Janeiro. O enterro acontece às 16h no Cemitério da Cacuia.
Medida protetiva foi expedida em novembro de 2023
Karen Mancini tinha uma medida protetiva contra o companheiro, expedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em novembro de 2023. O documento indica que Karen teria sido vítima de lesão corporal e violência doméstica quando ainda morava na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, com o companheiro.
O caso foi registrado na 37ª Delegacia, também na Ilha do Governador.
Um funcionário de Karen também teria denunciado que ela estaria sendo vítima de violência doméstica.
Em uma denúncia feita ao 180, Central de Atendimento à Mulher, em 2023, o funcionário alegou que Karen sofria agressões há pelo menos três anos e que já teria sido ameaçada pelo companheiro com uma faca.
Segundo a irmã da vítima, Karen estava no relacionamento desde 2018, e vinha sofrendo agressões há cerca de cinco anos. Ela teria se mudado para Lumiar depois que a medida protetiva foi expedida, mas reatou o relacionamento.
A irmã também conta que recebeu informações de que vizinhos de Karen relataram ter ouvido uma briga na noite anterior à descoberta do corpo da analista.
Vizinhos disseram que as brigas eram constantes e que, inclusive na noite anterior ao corpo dela aparecer, eles tinham ouvido brigas dos dois. Eu quero justiça pela minha irmã, desabafou Caroline Mancini, que é policial civil.

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