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Polícia Civil prende agenciadores de modelos mirins suspeitos de estelionato em Jundiaí

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

19/04/2024 por Redação

Após famílias procurarem à polícia, investigadora foi até o escritório da falsa agência e se passou por uma mãe interessada em contratar o serviço. Três pessoas que estavam no local foram presas em flagrante. Agenciadores de modelos mirins são presos suspeitos de estelionato em Jundiaí
Dois homens e uma mulher foram presos em flagrante, nesta quinta-feira (18), suspeitos de estelionato e associação criminosa. Eles trabalhavam como agenciadores de modelos mirins em Jundiaí (SP).
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De acordo com o boletim de ocorrência, pais de crianças que foram contratadas pela agência de modelos LeJob, que fica no Centro, procuraram a polícia e relataram que a empresa estaria cobrando valores das famílias, informando que as crianças tinham sido aprovadas em campanhas publicitárias.
Objetos apreendidos pela Polícia Civil na falsa agência vão passar por perícia
Polícia Civil/Divulgação
Porém, a mãe de uma das crianças disse ter procurado as lojas que teriam contratado campanhas e foi informada pelos estabelecimentos que a situação não procedia. Outra família também procurou uma das lojas indicadas pela agência, mas o estabelecimento também negou a contratação.
Segundo as famílias, os agenciadores pressionavam os pais para que levassem as crianças até a agência para fazer novas fotos, que deveriam ser pagas.
Investigadora se passou por mãe
Escritório da suposta agência de modelos fica no Centro de Jundiaí (SP)
Polícia Civil/Divulgação
Depois de ouvir os relatos das famílias, uma investigadora da Polícia Civil de Jundiaí foi até o escritório da suposta agência e se apresentou como uma mãe interessada em contratar o serviço para o filho.
Segundo o boletim de ocorrência, a investigadora pediu informações sobre os trabalhos publicitários. Durante o atendimento, a investigadora viu que em outras salas da agência haviam crianças sendo fotografadas na presença das mães.
Após confirmar a identidades dos responsáveis pela suposta agência, a investigadora se apresentou como policial civil e disse que os envolvidos estavam presos em flagrante. Um notebook e máquinas de cartão foram apreendidos.
A investigação apontou que os agenciadores cobravam cerca de R$ 3 mil para fazer sessões de fotos das crianças. Segundo a polícia, duas pessoas que foram presas já tinham passagem pela polícia por crimes de estelionatos.
Os suspeitos foram levados à Cadeia Pública de Itupeva e vão passar por audiência de custódia. A TV TEM entrou em contato com a defesa dos suspeitos, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
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