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PF mira esquema de contrabando de armas que usou empresa de efeitos cinematográficos para armazená-las

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

04/04/2024 por Redação

Agentes saíram para cumprir 6 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, em endereços residenciais nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba e Maringá. A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira (4) a Operação Ficção ou Realidade, contra o tráfico internacional de armas de fogo e acessórios oriundos dos Estados Unidos e vendidos a facções criminosas e milícias cariocas.
A investigação, a partir de informações da Receita Federal, revelou que a quadrilha contratou uma empresa do ramo de efeitos cinematográficos para armazenar os armamentos importados ilegalmente. Alegavam guardar “materiais de efeito não lesivo destinados ao serviço de show pirotécnico”, a fim de não levantar suspeitas.
Agentes saíram para cumprir 6 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, em endereços residenciais nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba (PR) e Maringá (PR).
Mega-apreensão em Miami
Imagens da apreensão realizada pela autoridade norte-americana em janeiro de 2024 em Miami
Divulgação/PF
“Em janeiro deste ano, autoridades estadunidenses apreenderam, em Miami, expressiva quantidade de material bélico que estava prestes a ser enviado clandestinamente ao território nacional”, afirmou a PF.
Na ocasião, foram apreendidos:
261 carregadores de alta capacidade, geralmente utilizados por milicianos e traficantes para exercer domínio territorial, “visto que comportam até 90 munições de grosso calibre e alto poder destrutivo”, segundo a PF;
88 acessórios de conversão de armas de fogo chamados de Kit Roni, “que conferem maior estabilidade e precisão ao armamento, assim como transformam armas semiautomáticas em armas automáticas ou que disparam rajadas de tiros”.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional e comércio clandestino de armas de fogo e acessórios, além de associação criminosa. Caso sejam condenados, eles poderão receber pena de até 31 anos de reclusão.

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