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"Tempo de fazer o luto". Pais de Émile reagem a descoberta do corpo

Os familiares pediram aos jornalistas alguma distância e agradeceram a todos os envolvidos na invest...

Rastro101
Com informações do Notícias ao Minuto

31/03/2024 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao MinutoOs pais de Émile, o menino que desapareceu há oito meses, reagiram, este domingo, à descoberta dos restos mortais da criança, anunciada hoje.

"É tempo de fazer o luto", lê-se num comunicado divulgado pelo advogado da família, e citado pela imprensa francesa.
De acordo com a mesma nota, os pais da criança, que tinha dois anos e meio, veem esta descoberta como "um sinal de que o Émile está a olhar por eles na companhia de Deus", neste "Domingo de Ressureição".
"Marie e Colomban gostariam de agradecer a todos os que os ajudaram e apoiaram, bem como aos juízes de instrução e aos investigadores, pelo seu trabalho, pelo seu profissionalismo, pelo seu empenhamento pessoal e pela sua humanidade, que os confortaram muito nestes últimos meses e, em particular, neste dia", explica o advogado, Me Triomphe.
Sublinhando que "a dor continua", os pais fazem ainda um apelo aos jornalistas, para que estes "respeitem o seu luto" e não não compareçam junto à sua casa, assim como não os tentem contactar.
Foram descobertos, no sábado, ossadas perto da aldeia onde o menino, tinha desaparecido há oito meses. Análises genéticas posteriormente realizadas concluíram que se tratavam efetivamente dos restos mortais do pequeno Émile.
"A 30 de março de 2024, a Gendarmerie Nationale foi informada da descoberta de ossos perto da aldeia de Vernet", lê-se numa nota citada pelo jornal Libération.
Após o alerta, os ossos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal para serem sujeitos a "análise de ADN", o que permitiu "concluir que se tratava das ossadas da criança".
Para já, não há detalhes sobre alegados suspeitos ou detenções na sequência desta trágica descoberta.
Na quinta-feira, dia 28 de março, foi organizado um 'cenário' do desaparecimento na presença da família, vizinhos e testemunhas na aldeia de Haut-Vernet, onde a criança foi vista pela última vez. No total, 17 pessoas foram convocadas pelo juiz de instrução durante uma investigação que durou cerca de oito horas.
De recordar que Émile, de dois anos e meio, desapareceu no dia 8 de julho do ano passado, na pequena região de Vernet, num momento em que estaria a brincar no jardim da casa dos avós.
O jornal francês destaca que a advogada dos avós de Emile, Isabelle Colombani, se recusou a prestar esclarecimentos "por respeito à família". "Vamos deixar passar este fim de semana de Páscoa e depois veremos", terá dito.
Leia Também: Encontrado corpo de Émile, criança desaparecida há oito meses em França

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