Geral

20 mortos, mais de 11,3 mil pessoas fora de casa e cenário destruição: a situação das cidades do ES devastadas pela chuva

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

30/03/2024 por Redação

Uma semana após tragédia da chuva que causou enchentes em 13 cidades do Sul do Espírito Santo, moradores ainda tentam limpar casas, comércios e ruas, e contam com a solidariedade, ajuda de voluntários e doações que chegam de todo o estado. Mimoso do Sul, no ES, uma semana após as fortes chuvas no Sul do ES
Mimoso do Sul, no ES, uma semana após as fortes chuvas no Sul do ES
Sete dias se passaram desde a histórica noite do dia 22 de março, quando uma forte chuva atingiu várias cidades do Sul do Espírito Santo, deixando ao menos 20 mortos, milhares de pessoas sem suas casas e um rastro de destruição. Treze municípios da região foram afetados e estão em situação de emergência. Em todos, ainda é possível ver muita sujeira e lama pelas ruas. E em meio ao caos, moradores tentam, aos poucos, reconstruir e se reerguer com o pouco do que restou.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
Além de vidas perdidas na tragédia das chuvas, o prejuízo passa pela perda de casas, roupas, móveis e documentos. Muitas famílias perderam tudo e se viram sem ter para onde ir. A força da água quebrou portões de ferro, derrubou casas inteiras, cobriu imóveis, além de arrastar dezenas carros e até caminhão do Corpo de Bombeiros.
Carros revirados após as chuvas fortes em Mimoso do Sul, ES
Fernando Madeira
De acordo com o boletim extraordinário divulgado pela Defesa Civil do Espírito Santo às 11h deste sábado (30), o temporal deixou ao menos 20 pessoas mortas e duas desaparecidas. Os óbitos foram registrados em Mimoso do Sul (18 vítimas) e Apiacá (2 mortos). Essas duas cidades, aliás, foram as mais atingidas pelo temporal.
📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp
Entenda o que causou temporal na Região Sul do ES e o que pode ser feito para evitar novas tragédias
Além de mortos e desaparecidos, 11.352 pessoas tiveram que deixar suas casas, sendo que 11.087 ainda estão desalojadas (foram para residência de familiares ou amigos) e outras 265 estão desabrigadas, isto é, perderam o imóvel e foram encaminhados a abrigos públicos no Espírito Santo.
LEIA TAMBÉM:
Saiba quem são as vítimas da chuva no Sul do ES
Avô ajuda a salvar neto soterrado e encontra corpos de outro neto e nora após enchente no ES: Não era justo ficarem debaixo do entulho
Grávida de 8 meses é resgatada dentro de geladeira durante enchente no Sul do ES; achei que iria morrer
Chuva em Mimoso do Sul, ES
Fernando Madeira
O governo do estado decretou situação de emergência em 13 cidades. São elas: Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Vargem Alta.
Dias de caos e também de contabiizar prejuízos
Restos de móveis, roupas e eletrodomésticos jogados nas calçadas após enchente em Mimoso do Sul, Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
Pelas ruas das cidades, a cena mais comum é a de moradores tirando a sujeira das casas e colocando tudo na calçada ou na rua. Num primeiro momento, a ideia é organizar a situação.
Misturado com lama e sujeira, restaram apenas pedaços de móveis, alguns eletrodomésticos que não têm mais utilidade e roupas cuja sensação é de que nem sendo lavadas voltarão a ficar em condições de uso. Não fosse pelas doações, muitos desses moradores teriam apenas a roupa que usavam no dia da tragédia. Em Mimoso do Sul, não há previsão para término da limpeza.
Mimoso do Sul, ES
Fernando Madeira
Na cidade, Comerciantes também contabilizam seus prejuízos enquanto fazem a limpeza dos estabelecimentos. A maioria estima perda total de mercadorias e equipamentos.
Em lágrimas, Maythê Bullos, proprietária de uma farmácia em Mimoso, enfrenta uma maratona de limpeza enquanto calcula os prejuízos. A quantidade de água foi muito acima do esperado. Não teve jeito: as mercadorias foram levadas. Outras ficaram boiando, sujas, na loja.
Maythê Bullos, proprietária de uma farmácia em Mimoso do Sul, lamenta a perda do estabelecimento. Espírito Santo.
TV Gazeta
O teto está caindo na nossa cabeça, não conseguimos tirar as coisas, não tem da onde tirar nada para recomeçar, não sobrou nada! Acabou tudo. Eu perdi minha farmácia, foram 15 anos perdidos, é desesperador. Olha essa cidade, a gente precisa de ajuda, lamentou.
Assim como Maythê, Nivaldo da Silva é mais um comerciante de Mimoso que ainda calcula os prejuízos sofridos. No caso dele, a fábrica de picolés e sorvetes é que teve a maior destruição. Quem passou em frente ao estabelecimento nos últimos dias viu uma montanha de picolés perdidos sendo retirados do local. Ele estima uma perda de 100 mil unidades.
Nivaldo da Silva estima que perdeu 100 mil picolés em sua fábrica em Mimoso do Sul. Espírito Santo.
TV Gazeta
Olha a situação: perdi dois congeladores, maquinário, estoque, 50 sacos de açúcar, câmara fria, material pra fazer açaí, e os picolés... 100 mil picolés. Agora é esperar em Deus, nem sei o que fazer, disse.
Nesta semana, Dinomar dos Anjos, proprietário de uma loja de roupas no centro de Mimoso, teve que contar com a ajuda de amigos e familiares para retirar as mercadorias perdidas em seu estabelecimento. Ele estima prejuízo de R$ 1,2 milhão.
Dinomar dos Anjos, proprietário de uma loja de roupas no centro de Mimoso do Sul, estima um prejuízo de R$ 1,2 milhão de prejuízo em mercadoria. Espírito Santo 2
TV Gazeta
Surpreendendo quem passava pelo local, ele mantinha um sorriso no rosto, mesmo diante de tamanha tragédia, e enquanto fazia esse trabalho ainda mantinha a esperança de conseguir reverter a situação.
Meu estoque todinho foi embora. Perdi todas as coisas da minha loja, mas fica a vida. Nós temos a vida, o sopro de vida, vamos lutar e conseguir de novo. Só falo para todo mundo: Temos esperança, Deus no coração, e vamos todos trabalhar que vamos conseguir, disse Nivaldo.
Dinomar dos Anjos, proprietário de uma loja de roupas no centro de Mimoso, estima um prejuízo de R$ 1,2 milhão
TV Gazeta
Em Apiacá, cidade vizinha de Mimoso do Sul, a situação não é diferente. Pelas ruas, a cena é de destruição e ainda muita lama. Enquanto tentam limpar as casas, do lado de fora ficam amontoados os restos de móveis, alguns eletrodomésticos e roupas sujas.
A limpeza no município ainda vai demorar. Serão pelo menos mais dez dias, segundo a prefeitura, que está ajudando a recolher os materiais com a ajuda de tratores e caminhões. Até homens do Exército, que foram enviados para as cidades, entraram nessa guerra de reconstrução.
Restos de móveis, roupas e eletrodomésticos jogados nas calçadas após enchente em Apiacá, Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
Em Alegre, outra cidade atingida pela forte chuva, há muitos desabrigados e desalojados. Na cidade. veículos foram arrastados e agora as famílias também limpam o que sobrou dentro de casa.
Mutirão de limpeza e ajuda de todos os lugares
Em meio ao cenário de destruição, a solidariedade ganhou vez. No olhos dos moradores, mesmo uma semana depois de tudo, há um misto de tristeza e confusão na tentativa de assimilar tudo o que eles enfrentaram nesses últimos dias. Mas também há esperança de que vão conseguir se reerguer.
E o que une todas essas cidades e os moradores são a força para recomeçar, as doações que começaram a chegar um dia depois do desastre natural e o apoio de voluntários.
Voluntários ajudam na limpeza de Mimoso do Sul, Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
Mas depois de sete dias, a limpeza de alguns municípios, como Mimoso do Sul e Apiacá, continua sendo um desafio para que os moradores consigam retomar a rotina normal.
A corrente do bem foi ainda mais fortalecida neste feriado da Sexta-feira Santa. Um mutirão foi mobilizado na internet e centenas de pessoas deixaram a folga de lado, colocaram botas e outros sapatos fechados e enfiaram os pés, literalmente, na lama, para ajudar na limpeza dos municípios mais atingidos com pás, baldes e outras ferramentas.
Limpeza nas cidades mais atingidas pela chuva no Sul do Espírito Santo foi intensificada no feriado
Reprodução/TV Gazeta
Neste sábado, por ordem do governador Renato Casagrande, 80 alunos soldados da Polícia Militar do Espírito Santo forem deslocados de Vitória para Mimoso do Sul para ajudar na limpeza.
São 80 alunos que farão a desobstrução da praça central e vias do entorno para melhorar o fluxo na cidade. Todo mundo portando enxada, vassouras, carrinhos... Vamos deixar essa rua limpa e em condições para que as pessoas circulem, explicou coronel Fabrício, do 3º Comando de Polícia Ostensiva Regional. A expectativa é que os alunos e também 4 suboficiais fiquem até segunda-feira (1º) na cidade.
Alunos da Polícia Militar do ES fazem mutirão de limpeza em Mimoso do Sul
Uma das voluntárias responsáveis pela mobilização on-line foi a Lara Fraga. Por meio de uma publicação nas redes sociais, ela convocou familiares e amigos para participarem da ação em Mimoso.
Initial plugin text
A voluntária Nathalya Vitoriano veio da cidade de Muqui, localizada ao lado do município de Mimoso.
A gente vem mesmo cansada e exausta emocionalmente, porque temos os nossos problemas também... Mas nessa hora a gente esquece de tudo, disse.
Já o voluntário Igor Miéis é de Venda Nova do Imigrante, município da Região Serrana do Espírito Santo, e também estava com a mão na massa (ou melhor, na limpeza) nesta sexta-feira.
A ajuda é muito bem-vinda e eu me sinto muito grato em poder fazer isso pelas pessoas, comentou.
Além dos voluntários, as ações de limpeza da cidade contam ainda com tropas do 38° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, localizado em Vila Velha, na Grande Vitíoria. Os militares atuam nas cidades desde segunda-feira (25), após pedido do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
Homens do Exército ajudam na limpeza de Mimoso do Sul, destruído pela chuva, no Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
Já a Marinha do Brasil cedeu um grupo com 83 fuzileiros (assista acima) para ajudar as comunidades mais afetadas, que está atuando em Mimoso do Sul e Apiacá desde quinta-feira (28).
O grupamento conta com 15 viaturas e as equipes já estavam trabalhando no desbloqueio de vias, transporte de suprimentos especiais, distribuição de água, e outras atividades desde quinta-feira.
Mutirão de limpeza: centenas de pessoas usaram folga do feriado para ajudar Mimoso do Sul
Agradecimento à ajuda
A casa do pai do fisioterapeuta Alexandre Repinaldo foi invadida pela força da água. Todos os móveis e eletrodomésticos foram perdidos. Emocionado, o profissional disse que seria impossível fazer todo o trabalho sozinho. Ele mora em Mimoso do Sul.
Eu agradeço do fundo meu coração. Fico até emocionado. A gente perdeu tudo, desabafou.
A comerciante Maria Aparecida, que perdeu tudo, também não sabia como limpar a loja sozinha. No entanto, quando chegou ao local, havia pessoas esperando para ajudá-la.
É muito gratificante porque, quando a chega, a gente acha que não vai ter como, que não vai ter solução. Mas eu sou uma mulher de muita fé. Eu creio que as coisas vão se ajeitar, disse em lágrimas.
Doações chegam de todos os lugares
Além da ajuda de voluntários, os capixabas fizeram uma corretente do bem com doações de todos os cantos do estado. São produtos como água, alimentos, roupas, colchões, itens de higiene pessoal e de limpeza. É a solidariedade entrando em campo como uma força a mais aos atigindos pela chuva.
LEIA TAMBÉM:
Doação: Saiba como ajudar as vítimas da chuva no ES
Imagens de Nossa Senhora Aparecida permanecem intactas após enchente no Sul do ES; veja VÍDEO
Bebê nasce dentro de casa em meio a temporal que destruiu Mimoso do Sul
Doações para as vítimas das chuvas em Mimoso do Sul, no Espírito Santo
Ana Elisa Bassi
Em Mimoso do Sul, por exemplo, a sede Cooperativa de Laticínios de Mimoso do Sul (Colamisul) tornou-se um centro de distribuição de donativos. Até uma cozinha improvisada foi montada para atender os moradores. Mesmo sem muita estrutura, moradores e voluntários se revezam fazendo marmitas para aqueles sem casa e até os outros que estão na cidade para ajudar.
VÍDEO: Moradores procuram alimentos em meio à sujeira de lama causada pela chuva no Sul do ES
De Vila Velha, na Grande Vitória, um grupo de motociclistas atravessou 174 quilômetros com três carros carregados com botija de gás, água, roupas e até um fogão. Além dos suprimentos, as motocicletas usadas em viagens agora também servem para levar as doações a bairros ainda difíceis de acessar.
Do norte do estado, também partiram jipeiros carregados de doações para os atingidos pela chuva. Os municípios próximos também disponibilizaram servidores para ajudar as cidades mais atingidas.
Solidariedade do Norte para o Sul: jipeiros levam comida, água e roupas a vítimas de chuva
Até este sábado (30), apenas a Defesa Civil já destinado 3 mil cestas básicas, 470 kits lençol, 4.802 kits dormitório (colchão, lençol e travesseiro), 40 kits de higiene pessoal, 200 kits de limpeza, 1.434 kits de limpeza e higiene pessoal juntos, 145 papel higiênico e 200 telhas de fibrocimento. Esses dados não contabilizam doações, apenas itens adquiridos e entregues pelo órgão.
Celebração da Páscoa em abrigos
As 13 cidades em emergência por conta da enchente não recebem apenas doações e ajuda de volntários para a limpeza. Há mais de sete dias, a ajuda chega também em atitudes como a produção de marmitas, mesmo que de forma ainda improvisada. Isso porque muitas pessoas perderam tudo, até as casas, e estão vivendo em abrigos montados nas cidade.
Voluntários trabalham em cozinhas improvisadas para ajudar moradores de Mimoso do Sul
Edna Gualandi é servidora pública e trocou os papéis da educação pelas facas e colheres de um ponto de cozinha improvisada em uma escola municipal de Mimoso para fazer marmitas para doar àqueles que não tem nem como comer.
Eu fico muito feliz. Ao memso tempo que a gente fica muito triste porque nossa cidade foi devastada, mas me sinto feliz porque minha cdasa não treve água e eu estou podendo estar aqui ajudando as pessoas que estão precisando, disse.
E nesta semana de Páscoa, centenas de famílias terão que celebrar a data em abrigos. São pessoas que perderam suas casas e tiveram que ir viver em espaços também improvisados para moradia.
Os abrigos onde as vítimas estão ficam em seis municípios, sendo eles Apiacá (com 133 desabrigados), Mimoso do Sul (100), Bom Jesus do Norte (18) e Alegre (14). Os espaços que recebem essas pessoas ficam em escolas e igrejas das cidades. É onde os desabrigados estão recebendo acolhimento e doações, todos os dias, vindos de todos os cantos do Espírito Santo.
Em Mimoso, o espaço funciona na Igreja Assembleia de Deus Santa Cruz da Serra. Em Bom Jesus do Norte, fica na Creche Tia Fátima. Em Apiacá, os abrigos ficam na Escola Maria de Lourdes Alves e Igreja Santa Terezinha. Já em Alegre, funciona no Abrigo Institucional Tia Mirtes.
Afeto em forma de ovo de Páscoa: crianças recebem doação de 2 mil ovos em Mimoso do Sul
Para tentar amenizar o sofrimento diante da tragédia, voluntários também fizeram doações de ovos de chocolate, que serviram para deixar a Páscoa mais doce para pelo menos duas mil as crianças da região atingidida pela enchente.
Previsão do tempo neste sábado e domingo
E diante de tanta destruição, não é de se espantar quando os moradores olham para o céu e ficam tensos com nuvens mais escuras se aproximando. É uma reação natural de apreensão de que uma nova tragédia possa se repetir. Ao longo dessa semana, não choveu forte, mas chegou a chuviscar em algmas áreas.
Para este sábado e domingo, o Espírito Santo recebeu novo alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para chuvas intensas. No estado pode chover entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm/dia, com ventos intensos entre 40 e 60 km/h.
Já de acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), neste sábado, a passagem de um sistema frontal pela costa capixaba causa um aumento da instabilidade no Espírito Santo.
A previsão é de pancadas de chuva com trovoadas à tarde nas regiões Sul, Serrana e na parte sul da Região Noroeste, chegando na Grande Vitória à noite. Nas outras áreas do estado, as nuvens aumentam, mas não deve chover. O vento sopra com moderada intensidade pelo litoral, com possíveis de rajadas entre o Litoral Sul e o metropolitano.
Já o domingo de Páscoa, a presença de um canal de umidade mantém a instabilidade no Espírito Santo. Existe a previsão de chuva em alguns momentos do dia em todas as áreas do estado. A intensidade dos ventos diminui ao longo de todo o litoral.
Atuação do Poder Público
No domingo (25), um dia após a enchente, o governo federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), anunciou que enviou uma equipe da pasta prestar apoio a municípios do Sul do Espírito Santo atingidos pelas fortes chuvas.
Entre as medidas imediatas do governo do estado, uma delas foi a disponibilização do Cartão Reconstrução para as pessoas atingidas pelas chuvas no Sul do Espírito Santo. O benefício no valor de R$ 3,5 mil poderá ser usado para aquisição de móveis, eletrodomésticos, roupas, alimentos, material de construção ou qualquer item que a família entenda como prioritário. Veja quem tem direito e como fazer o pedido.
Na terça-feira (26), o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, entregou o relatório inicial com as demandas de infraestrutura urbana, rural e rodoviária, além de habitação, com custo estimado em R$ 743 milhões. De acordo com o documento, será necessária a construção de 560 novas unidades habitacionais, além da reparação de quase 1,7 mil residências, com investimento previsto de R$ 275,3 milhões.
Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo
Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

Link curto:

TÓPICOS:
G1

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE

MAIS NOTÍCIAS DO RASTRO101
menu