Advogado de defesa, Mauro Atui Neto, alega que a investigação teve pontos falhos. Valter Gonçalves Leite estava preso havia seis anos por crime que cometeu em 2012, na cidade de Votorantim (SP). Júri foi realizado no Fórum de Votorantim (SP)
Reprodução/TV TEM
Um homem que estava preso havia seis anos por planejar a morte do marido de sua amante, em Votorantim (SP), teve a sua pena absolvida por clemência pela Justiça.
A medida foi anunciada durante o segundo júri do caso, que ocorreu na sexta-feira (15). De acordo com o advogado de defesa, Mauro Atui Neto, houve falha na investigação por parte das autoridades.
O réu havia sido condenado em 2018. No segundo julgamento, apontamos contradições em seu processo, já que os depoimentos eram baseados em apenas ouvi dizer. Isso é uma clara falha na investigação, que já mostrava que o acusado estava trabalhando na hora do crime e o carro visto na cena não era o dele, afirma.
Além do planejamento de assassinato, o suspeito também chegou a ser indiciado por homicídio duplamente qualificado e roubo. Porém, foi absolvido da terceira acusação no primeiro julgamento.
O antigo advogado chegou a recorrer e o primeiro júri foi anulado por um dos juízes ter se excedido. Eles tinham reconhecido a participação dele nos dois crimes, mas não no terceiro. Por fim, ele foi condenado a 16 anos de prisão, explica.
Devido à falta de provas, a defesa do homem solicitou clemência, alegando que a participação do réu no crime foi menor do que o descrito.
Por ele estar preso há seis anos, ele cumpriu mais do que uma pena por homicídio comum. Foi pedido para que ele pudesse retornar à sociedade, e a Justiça concordou, finaliza.
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