Jogador já completou seis semanas sem entrar em campo pelo Peixe; ele é opção para o jogo de domingo, contra a Portuguesa O meia Giuliano completou na última segunda-feira seis semanas afastado do Santos. Das 12 rodadas da fase de grupos do Campeonato Paulista, participou apenas de três e voltará ao time no próximo domingo, para enfrentar a Portuguesa, pelas quartas de final, ainda sem condições de ser titular da equipe. Mas, afinal, o que fez a volta do jogador ser tão demorada?
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Alguns fatores contribuíram bastante para a demora na volta do atleta, que não atua desde 28 de janeiro, quando lesionou a panturrilha direita 11 minutos depois de entrar em campo no clássico contra o Palmeiras, no Allianz Parque. O principal deles é uma mudança no departamento médico do Santos.
O fisioterapeuta Luiz Rosan, chefe do setor no clube, foi determinante para que o protocolo com o meia fosse seguido à risca. Isto é, para que fosse eximida qualquer chance de retorno da mesma lesão ou de dores na região. Ele assumiu o cargo em meados de fevereiro.
Nesse sentido, Giuliano foi para o banco contra Inter de Limeira, no fim de semana passado, já sabendo que não seria usado nem por um minuto sequer, embora tivesse expressado sua vontade de jogar para ganhar ritmo de jogo visando o mata-mata.
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Giuliano em treino do Santos na Vila Belmiro
Raul Baretta/Santos
O medo era de que minutos bobos em um jogo que valia pouco para o Santos colocasse em risco todo o trabalho feito de prevenção. No Allianz, Giuliano havia sido poupado em função das condições do gramado e, quando usado, demorou poucos minutos a se lesionar.
Durante o período de recuperação, outro fato chamou a atenção da fisioterapia: Giuliano sentiu dores em uma região próxima a da lesão e acabou adiando seu retorno aos treinos no campo. Foi apenas na semana de 11 de março que conseguiu ganhar, de fato, ritmo de treino com o grupo.
Paralelo a tudo isso, a ideia da comissão técnica sempre foi ter o jogador em plenas condições para o mata-mata, principalmente depois de que Cazares voltou a ficar à disposição, podendo fazer a função de meio-campo. Assim, não houve atrito entre os setores e nem tentativa de acelerar o retorno.
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Fase inédita
O período ausente é inédito para quem acompanhou Giuliano nos últimos anos. Em 2021, pelo Corinthians, foram 21 jogos disputados e apenas três fora por lesão - ele chegou ao clube no meio do ano.
Depois, no ano seguinte, foram 63 jogos, outros seis no banco de reservas e apenas dois fora por um quadro de bronquite.
No ano passado, Giuliano não ficou fora de nenhum jogo do Corinthians por lesão. Foram 59 partidas disputadas e outras dez no banco de reservas.
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