Análise: Ponte tem mais a comemorar com classificação do que a lamentar com a derrota

Vaga para as quartas de final merece ser valorizada diante da expectativa inicial da Macaca A Ponte Preta teve mais sorte do que juízo na última rodada da primeira fase do Paulistão. Em uma atuação apática contra o rebaixado Santo André, a Macaca perdeu por 1 a 0 no ABC e contou com o empate do Água Santa contra o Corinthians (0 a 0) para avançar às quartas de final do Paulistão.
João Brigatti falou em sentimento duplo pela classificação com o resultado negativo, mas em que pese a frustração pela derrota, a Ponte tem muito mais a comemorar pela campanha no estadual.
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A vaga para o mata-mata merece ser valorizada diante da expectativa inicial da Macaca. Depois de uma reta final de 2023 conturbada dentro e fora de campo, com risco de rebaixamento na Série B até a última rodada, a Ponte entrou no Paulistão com o objetivo inicial de permanência.
O começo no estadual chegou a preocupar, sem vencer nos três primeiros jogos. Só que aos poucos Brigatti foi ganhando opções e encorpando o time para reagir e conquistar resultados expressivos, como as vitórias sobre São Paulo e Corinthians.
A Ponte ainda superou as saídas de Felipe Amaral, Felipinho e Léo Naldi durante a campanha. Mas se houve uma perda técnica, as vendas foram fundamentais para o equilíbrio em outro setor essencial na engrenagem de um clube: as finanças. Com as transferências, a diretoria conseguiu um fôlego para deixar em dia as contas até aqui neste ano com o elenco.
Elvis em Santo André x Ponte Preta
Leonardo Dias / PontePress
Diante do cenário que se desenhava meses atrás para a Ponte, chegar às quartas de final já é uma conquista dentro da realidade alvinegra. A última vez que isso aconteceu foi em 2020, quando o time também era comandado por João Brigatti.
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Independentemente do que acontecer daqui para a frente no Paulistão, a Ponte parece ter construído um caminho a seguir na sequência da temporada.