De acordo com um representante de um coletivo de moradores, o local iria ser transformado em um Clube da Comunidade (CDC). Atualmente, flanelinhas utilizam espaço como estacionamento clandestino para visitantes do Museu da Imagem e do Som (MIS). Cilindros de concreto abandonados na Praça Marechal Bittencourt, na Água Branca, Zona Oeste da capital
Acervo pessoal
Moradores da região da Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, reclamam de água parada e abandono em uma obra embargada pela prefeitura da capital na Praça Marechal Bittencourt. Segundo os vizinhos, o local possui focos de dengue.
Um representante de um coletivo de moradores da região que não quer se identificar afirma que o local seria sede de um Clube da Comunidade (CDC). Em imagens compartilhadas com o g1, é possível ver uma vala com água parada e lixo no local.
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O morador conta que a obra começou em outubro de 2023, mas foi abandonada no final de janeiro deste ano, quando a prefeitura retirou tapumes, placas e materiais de construção do local. Cilindros de concreto foram deixados na grama.
Ainda segundo ele, o local teve suas árvores cortadas e iria passar por reformas porque era ponto de dogging (sexo ao ar livre).
A prefeitura informou, por meio de nota, que a obra de reurbanização da Praça Marechal Bittencourt foi suspensa por decisão judicial e a gestão municipal prepara recurso.
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Ainda segundo o texto, a Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Lapa/Pinheiros realizou uma vistoria no local em 7 de fevereiro e não encontrou focos do mosquito Aedes aegypti.
Vizinhos da obra abandonada dizem que flanelinhas utilizam a praça como estacionamento clandestino para os visitantes do Museu da Imagem e Som (MIS), que fica a poucos metros de distância.
Praça Marechal Bittencourt vira estacionamento clandestino para visitantes do MIS, segundo morador
Acervo pessoal
Ao g1, o MIS informou desconhecer a prática e que disponibiliza um serviço de valet por R$ 30 a 50 metros da unidade. A administração do museu reforçou, ainda, que a fiscalização é de responsabilidade da prefeitura.
O que é a dengue
O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 - todos podem causar as diferentes formas da doença.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Como evitar a dengue?
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas dágua e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
*Sob supervisão de Cíntia Acayaba
Praça Marechal Bittencourt tem obra abandonada e vira alvo de focos de dengue, na Água Branca, Zona Oeste da capital
Acervo pessoal
