Diante do São Paulo, Bugre passa impressão que não vai entregar a toalha no Paulista Ainda que o jejum de vitórias continue (agora são sete jogos) e que a situação seja complicada, o Guarani tem motivos para valorizar o empate por 1 a 1 com o São Paulo, no último domingo, em Campinas.
Guarani x São Paulo - Melhores Momentos
O Bugre entrou em campo sob pressão pelos últimos resultados e também pela semana turbulenta que passou, com demissões no departamento de futebol e afastamento de jogadores por polêmicas nas redes sociais.
É bem verdade que o primeiro tempo preocupou. O São Paulo dominou as ações e poderia ter feito (muito) mais que o gol de pênalti de Calleri, aos 24 minutos.
Ir para o intervalo com a derrota parcial por 1 a 0 já seria lucro ao Guarani, mas a insistência de Léo Santos para conseguir um escanteio e depois o oportunismo dele na cobrança para aproveitar a sobra na área e igualar, aos 50 minutos, deixaram o cenário melhor que a encomenda ao Bugre.
O empate fez o Guarani voltar para o segundo tempo mais confiante. As principais chances da etapa final foram do Bugre: duas delas com Gustavo França, que saiu do banco de reservas.
O São Paulo também assustou e colocou uma bola no travessão com Wellington Rato, mas a bola do jogo esteve nos pés de Anderson Leite. No último lance, ele recebeu de Reinaldo, de frente para Rafael, mas parou no goleiro tricolor.
Léo Santos comemora o gol do Guarani contra o São Paulo
Raphael Silvestre/ Guarani FC
Apesar da última oportunidade, o próprio Claudinei Oliveira reconheceu que não dá para reclamar do empate diante do nível do adversário. O resultado já foi suficiente para tirar o Bugre da degola no saldo de gols (tem seis pontos, assim como o Ituano, mas leva ampla vantagem no critério: -5 contra -11).
Os dias em Guararema parecem ter sido bem aproveitados. Além de fugir da pressão em Campinas, principalmente após cortes de Wenderson e Lucas Araújo, a viagem serviu para Claudinei conhecer melhor o elenco, a ponto de optar pela inscrição de Lucas Adell e dar espaço a Gustavo França. Os dois entraram diante do São Paulo e corresponderam.
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O treinador também teve tempo para avaliar opções. Uma delas foi a mudança de sistema de jogo, com três zagueiros. No fim, o que poderia ser mais um passo rumo à Série A2 se transformou em sobrevida na luta contra o rebaixamento.
Faltam duas partidas - contra Botafogo-SP, fora, e Red Bull Bragantino, em casa. Se ao menos tiver a entrega que se viu diante do São Paulo, é possível alimentar a esperança que dá para evitar o pior.
