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Caso Daniel Alves: relembre jogadores condenados ou acusados de assédio sexual

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

22/02/2024 por Redação

Ex-atleta compareceu no tribunal de Barcelona nesta quinta-feira (22) para receber sentença no caso em que é acusado ter estuprado uma mulher em boate de Barcelona. Neymar e Robinho já enfrentaram os tribunais por acusações semelhantes. Daniel Alves, Robinho e Neymar
montagem/ g1
Assim como Daniel Alves, condenado a 4 anos e 6 meses de prisão nesta quinta-feira (22) no tribunal de Barcelona no caso em que é acusado ter estuprado uma mulher, outros jogadores de futebol são investigados por suspeitas do mesmo crime na Europa.
Os jogadores Neymar e Robinho já enfrentaram os tribunais por acusações semelhantes. O atleta do Al-Hilal teve seu nome envolvido em dois casos. Em 2019, foi acusado de estupro e agressão por uma modelo. Dois anos depois, seu nome foi envolvido em uma suposta denúncia de assédio por parte de uma funcionária da Nike.
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Já o atacante Robinho foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual em grupo.
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Relembre, abaixo, as investigações de assédio envolvendo os três jogadores:
Daniel Alves
Daniel Alves é detido em Barcelona durante depoimento e levado para custódia judicial
Daniel Alves foi convocado pela juíza responsável por seu caso a comparecer nesta quinta-feira (22) a um tribunal de Barcelona. Ele é acusado de ter estuprado uma mulher na boate Sutton, em Barcelona, na madrugada do dia 31 de dezembro de 2022.
Uma das amigas da jovem espanhola afirmou que Alves ejaculou dentro da vítima no momento do estupro e que, antes, teve um comportamento agressivo. O depoimento foi realizado durante o julgamento do caso, que durou entre 5 e 7 de fevereiro.
Ao todo, a justiça ouviu vinte e oito testemunhas, indicadas pela defesa e pela acusação. Desde que a investigação começou, Daniel Alves apresentou cinco versões do que aconteceu.
Como saída, a defesa do jogador tem investido na versão de que ele estava muito embriagado na boate. O argumento foi defendido pela advogada de defesa; esposa de Alves, Joana Sanz; amigos; e pelo psicólogo que o acompanhou ao longo do ano passado.
Vale lembrar que o Código Penal espanhol tem dois artigos que estabelecem que o consumo de álcool pode ser um atenuante em casos de agressão sexual.
Entenda Por que defesa apostou na versão da embriaguez
A polícia da Catalunha afirma que:
o suposto crime ocorreu na noite de 30 de dezembro de 2022, em uma boate em Barcelona;
a suposta vítima alegou ter sofrido a agressão sexual por Daniel Alves no local, e se queixou com funcionários da boate;
segundo fontes policiais ouvidas pela agência de notícias Reuters, ela disse que o jogador a tocou debaixo de sua saia;
a direção da discoteca chamou a polícia, mas quando os policiais chegaram ao local, o jogador já havia ido embora, de acordo com a denúncia
Robinho
Ministério Público de Milão pede a extradição de Robinho e envia mandado de prisão internacional
Em outubro de 2022, o Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil um pedido de extradição do atacante Robinho, condenado no país europeu a nove anos de prisão por violência sexual em grupo. O Brasil, no entanto, não permite a extradição de brasileiros natos.
Ainda assim, o jogador pode ser preso caso decida deixar o país. Há ainda a possibilidade de o governo italiano pedir ao governo brasileiro para que o jogador cumpra a pena no Brasil.
O caso aconteceu em janeiro de 2013, dentro de uma boate em Milão, contra uma jovem albanesa de 23 anos. De acordo com a investigação, a jovem estaria bêbada ao ponto de ficar inconsciente e teve relações sexuais quando não era capaz de resistir. A defesa de Robinho alegou no julgamento que houve consenso da mulher no ato sexual.
Em janeiro de 2022, o Supremo Tribunal da Itália confirmou a condenação de Robinho e de seu amigo Ricardo Falco pelo crime.
Em depoimento em 2014, o jogador admitiu que houve sexo oral, mas com permissão da garota e sem a participação de outras pessoas. Entenda o caso.
Neymar
◾ Fim de contrato com a Nike
Nike rompeu contrato com Neymar por causa de investigação de assédio sexual, diz jornal
Em maio de 2021, o jornal americano The Wall Street Journal revelou que a Nike rompeu o contrato de patrocínio com Neymar porque fez uma investigação interna de um suposto caso de assédio sexual.
O caso teria acontecido em 2016, quando Neymar e Michael Jordan, ídolo do basquete mundial, participaram juntos de uma campanha publicitária em Nova York. Nessa viagem, uma funcionária da Nike relatou que teria sido vítima de assédio em um hotel.
Dois anos depois, durante uma reunião com lideranças da empresa, a funcionária fez a denúncia e a Nike abriu uma investigação interna, sem envolver as autoridades.
De acordo com a publicação, Neymar teria se recusado a contribuir com essa investigação e, por esse motivo, a empresa resolveu romper o contrato que mantinha com o atleta desde os 13 anos de idade dele. Entenda na reportagem.
Pelas redes sociais, Neymar disse que afirmar que o meu contrato foi encerrado porque não contribuí de boa-fé com uma investigação é absurdo, mentiroso.
Ressaltou que “em 2017 viajei novamente para os EUA para campanha publicitária, com as mesmas pessoas, nada me contaram, nada mudou! Em 2017, 2018, 2019 fizemos viagens, campanhas, inúmeras sessões de gravação. E nada me contaram. Um assunto com tamanha gravidade e nada fizeram. Não tive sequer oportunidade de conversar, saber os reais motivos da sua dor. Essa pessoa, uma funcionária, não foi protegida. Eu, um atleta patrocinado, não fui protegido.”
◾ Acusação de estupro e agressão em Paris
Em depoimento, Neymar diz que fez sexo consentido com Nájila Mendes de Sousa
Em julho de 2019, a Polícia Civil de São Paulo não indiciou Neymar no inquérito que apurava as acusações de estupro e agressão feitas por Najila Trindade Mendes de Souza contra o jogador. No relatório final do inquérito a delegada informou que os depoimentos e provas apresentados à polícia pela vítima apresentaram incongruências. O caso aconteceu em Paris, na França, mas Najila registrou ocorrência de estupro em uma delegacia de São Paulo.
No relatório final, a delegada concluiu que diante dos elementos colhidos no curso da investigação policial, não vislumbro elementos para o indiciamento do investigado, uma vez que as versões são conflitantes, com incongruências nas declarações da vítima e, principalmente, nas provas apresentadas pela mesma. Relembre a cronologia do caso.
Dois meses depois, em setembro de 2019, a polícia indiciou Najila por fraude processual, denúncia caluniosa e extorsão no caso.
Além disso, o ex-marido dela, Estivens Alves, foi denunciado por fraude processual e divulgação de conteúdo erótico. Em novembro de 2020, os dois foram absolvidos.

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