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Acusados de matar e esconder corpo de garota de programa após discussão por pagamento vão a júri popular

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

14/02/2024 por Redação

Karla Raphaela Pereira dos Santos desapareceu em dezembro de 2020, em Ponta Grossa. José Vilmar Paes Júnior e Allisson Alves serão julgados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsa identidade e furto qualificado. Defesa de José alega inocência. Defesa de Alisson afirma que vai se manifestar apenas na audiência. Karla Raphaela Pereira dos Santos desapareceu em dezembro de 2020
Reprodução/Redes Sociais
Os acusados de matarem e esconderem o corpo da garota de programa Karla Raphaela Pereira dos Santos, de 38 anos, após uma discussão por pagamento vão a júri popular nesta quinta-feira (15).
O caso aconteceu na madrugada de 3 de dezembro de 2020 em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Relembre abaixo.
Os réus José Vilmar Paes Júnior, de 42 anos, e Allisson Alves, de 31, serão julgados pelos seguintes crimes: homicídio, qualificado por emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima, furto, qualificado por concurso de agentes (quando é cometido por mais de uma pessoa); ocultação de cadáver e falsa identidade.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), horas após o assassinato os dois furtaram e usaram o celular da vítima para enviar mensagens à uma amiga dela, se passando por ela, para retirar as suspeitas do crime.
O corpo de Karla Raphaela Pereira dos Santos ainda não foi encontrado. Apesar disso, o MP decidiu denunciar os suspeitos por homicídio mesmo assim devido ao conjunto das provas coletadas ao longo do inquérito e pelas versões dos dois se contradizerem.
José Vilmar e Alisson foram presos em janeiro de 2021. Menos de sete meses depois, José Vilmar foi liberado do regime fechado mediante uso de tornozeleira eletrônica. Em agosto de 2023, Allison também recebeu alvará de soltura mediante uso de tornozeleira eletrônica.
A defesa de José Vilmar alega que o réu é inocente e afirma que a ocultação de cadáver foi cometida por um terceiro.
A defesa de Alisson afirma que deixará as alegações para o momento da audiência.
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Relembre o caso
Nas redes sociais, Karla Raphaela Pereira dos Santos se apresentava como transexual.
Segundo as investigações, ela e uma amiga foram convidadas por José Vilmar e Alisson para realizar um programa em uma casa na madrugada de 3 de dezembro de 2020.
A amiga de Karla relatou à polícia que elas precisaram ficar cerca de duas horas escondidas após a namorada de um dos réus chegar no local.
A mulher, então, desistiu do programa, mas exigiu o pagamento diante do tempo em que permaneceu na casa. À polícia, ela disse que houve uma discussão com os suspeitos após o pedido, e um deles precisou ser contido depois de tentar agredi-la.
Ela foi embora, enquanto Karla ficou no local e não foi mais vista desde então.
A investigação aponta que na tarde do mesmo dia, os réus usaram o celular de Karla para enviar mensagens a esta amiga se passando pela vítima, para tentar retirar as suspeitas de que ela poderia ter sido agredida ou morta por eles.
Até a última atualização desta reportagem, Karla continuava no sistema de pessoas desaparecidas da Polícia Civil do Paraná.
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