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Semsa emite carteirinha que garante atendimento prioritário para pessoas com fibromialgia

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09/02/2024 por Redação

O documento é gratuito e pode ser solicitado presencialmente no prédio da secretaria, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Carteirinha para pessoas com fibromialgia é emitida pela Semsa em Santarém-PA
Agência Santarém / Divulgação
Em Santarém, oeste do Pará, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) está emitindo carteirinha de prioridade para os pessoas com fibromialgia, conforme determina a Lei Municipal nº 20.833 de 05 de dezembro de 2019. A fibromialgia é uma síndrome que causa dor generalizada e sensibilidade em músculos, ligamentos e tendões.
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Para solicitar o documento, é preciso comparecer ao prédio da Semsa, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, apresentando os documentos: Laudo médico - CID: M79.7, RG, CPF, cartão SUS, comprovante de residência atualizado de Santarém e uma fotografia 3 x 4 recente. A entrega é feita em até 10 dias e tem validade de cinco anos, devendo ser renovada após esse período.
A carteirinha garante acesso preferencial em filas de órgãos públicos e privados no município de Santarém, incluindo atendimentos gerais e de saúde, além de filas de pagamento. De 2022 até o presente momento já foram emitidas 230 carteiras aos portadores da doença.
A fibromialgia é uma condição invisível, o que frequentemente resulta em estigma e descrença. Por isso, é fundamental ir ao médico para conseguir um diagnóstico certeiro. Mesmo sem cura, dá para amenizar as dores com tratamento nas nossas UBSs. Nesse sentido, a carteirinha preferencial vem como um instrumento para não só ajudar o portador a ser atendido o mais rápido, mas, também, auxiliar para a conscientização da doença, disse o secretário de Saúde, Albino Portela.
Sobre a doença
A fibromialgia, uma condição reumatológica, manifesta-se através de dor generalizada e sensibilidade em músculos, ligamentos e tendões. Associada a sintomas como fadiga, distúrbios do sono e problemas intestinais, é mais prevalente em mulheres entre 30 e 50 anos, afetando aproximadamente 2% da população global.
Não há uma cura definitiva para a fibromialgia, e o tratamento busca aliviar os sintomas. Devido à natureza invisível da doença, os portadores frequentemente enfrentam estigma e descrença, contribuindo para problemas de saúde mental, como a depressão e a ansiedade.
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