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Acusado de torturar e matar ex-namorada tem pena aumentada para 23 anos; relembre o caso

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

08/02/2024 por Redação

Vítima foi morta pelo ex-namorado e colocada na garupa de uma motocicleta, em janeiro de 2018. Francisco Alberto, de 28 anos, cumprirá 23 anos e seis meses de reclusão. Corpo de Stefhani Brito foi encontrado às margens da Lagoa do Mondubim
Arquivo pessoal
O acusado de matar a jovem Stefhani Brito Cruz, de 22 anos, em janeiro de 2018, teve aumento na pena e cumprirá, agora, 23 anos e seis meses de reclusão.
Em 2021, Francisco Alberto Nobre Calixto Filho havia sido condenado a 15 anos de prisão após julgamento realizado no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. A vítima foi torturada e morta pelo ex-namorado, que colocou o corpo na garupa de uma motocicleta em janeiro de 2018.
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Ainda de acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), mais detalhes sobre a decisão, proferida em 2º Grau, não será possível, uma vez que o recurso tramita em segredo de Justiça.
Relembre o caso
Grupo protesto pelo fim da violência contra mulher durante julgamento de acusado de torturar e matar a ex
Pedro Jonas/Arquivo pessoal
Francisco Alberto Nobre Calixto Filho, de 28 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. A vítima foi torturada e morta. O corpo foi localizado nas proximidades da Lagoa Libânia, no Bairro Mondubim, em Fortaleza. O crime aconteceu em janeiro de 2018.
A pena levou em consideração as qualificadoras do crime, sendo elas o homicídio por motivo torpe, por meio cruel, utilizando um meio que impossibilitou a defesa da vítima, além de feminicídio. O réu também foi condenado por ocultação de cadáver
Na época, testemunhas relataram que o autor do crime colocou o cadáver na garupa de uma motocicleta e o levou para o local onde foi encontrado pelos moradores. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a vítima apresentava “lesões provocadas por um objeto contundente”.
Veja depoimento da família de Stefhani.
Hoje estamos aqui na fé, buscando justiça após quatro anos do crime bárbaro que minha irmã sofreu. Que hoje a gente saia com esse resultado de prisão, que ele venha a ser condenado na pena máxima, afirmou o irmão da jovem, Felipe Brito.
Conforme o Ministério Público do Ceará (MPCE), em denúncia apresentada à Justiça, ele promoveu uma brutal sessão de tortura e espancamento contra a sua ex-companheira, com quem mantinha uma relação amorosa por quase seis anos, até que, meses antes do crime, ambos romperam.
Alberto Filho ficou foragido por mais de um ano e foi preso em fevereiro de 2019 em uma cidade no interior do Pará; ele estava na lista dos mais procurados do estado. Ele confessou o crime, dizendo que matou Stephani por ciúmes, e que queria “dar uma pisa” na ex-namorada, mas a situação fugiu do controle.
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