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Câmara arquiva processo de cassação de vereador suspeito de trocar mensagens de cunho sexual com adolescente em Pompeia

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

06/02/2024 por Redação

Político é alvo de investigação da Polícia Civil de Marília (SP) e renunciou ao cargo após o pedido de cassação ser protocolado na última sexta-feira (2). Diante da renúncia, vereadores optaram pelo arquivamento do pedido. Vereador de Pompéia, Marcio Rogério Caffer, renunciou ao mandato
Facebook/Reprodução
Na primeira sessão do ano, os vereadores de Pompeia optaram pelo arquivamento do pedido de cassação do vereador Márcio Caffer (MDB), que havia renunciado ao cargo na última sexta-feira (2).
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O agora ex-vereador é investigado por supostas mensagens de cunho sexual que teria enviado a um adolescente de 14 anos. As mensagens teriam sido encontradas durante uma operação da Polícia Civil realizada em 2022.
A sessão que iria votar a abertura do processo de cassação por quebra de decoro parlamentar acabou com o pedido arquivado por causa da renúncia ao cargo.
A reportagem da TV TEM a parte conteúdo das supostas mensagens enviadas por Caffer ao adolescente pelas redes sociais. Em uma delas, o vereador de Pompeia oferece dinheiro para ter relações íntimas com o menor. A todo momento o menino recusa as propostas.
Caffer foi nomeado secretário de Administração do município no ano passado, mas foi exonerado assim que as denúncias vieram à tona.
“Em 2022 houve uma operação desencadeada pela Delegacia de Investigações Gerais de Marília que teve o então vereador como alvo, mas ele estava licenciado porque assumiu o cargo de secretário e naquele momento não tínhamos acesso ao conteúdo das investigações, somente no fim do ano que um veículo da cidade teve acesso ao conteúdo e vimos que se tratava de uma denúncia de abuso sexual contra menor”, afirma Jorge Luís Chicarelli Martin, Predidente da Câmara Municipal.
Na última sexta-feira, um eleitor protocolou um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar. O pedido foi oficializado às 13h48 e às 15h31, pouco mais de uma hora depois, Márcio Caffer foi à câmara para renunciar ao cargo de vereador.
Na primeira sessão do ano, os documentos de denúncia e renúncia foram lidos e os vereadores tiveram ciência do caso. Na sequência os parlamentares arquivaram o processo, já que ele não fazia mais parte do legislativo da cidade.
Embora o ex-vereador tenha renunciado ao cargo antes mesmo da abertura do processo de cassação, um ofício deve ser enviado para a Justiça Eleitoral. A presidência da Câmara acredita que o pedido de renúncia foi uma manobra que fere a lei da ficha limpa.
A vaga no legislativo será preenchida pelo suplente Valdir Cervelin (MDB), que foi vereador enquanto Marcio Caffer ocupava o cargo na esfera do poder Executivo de Pompéia.
A reportagem da TV TEM entrou em contato com Márcio Caffer que disse que a denúncia contra ele não procede e que ele irá provar sua inocência. Disse também que não pode comentar o caso da investigação policial já que corre em sigilo.
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