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Alckmin repudia agressão contra empresária judia na Bahia

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

04/02/2024 por Redação

Vice-presidente publicou mensagem no X. Caso aconteceu em Arraial DAjuda, distrito turístico de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, publicou uma mensagem neste domingo (4) no X, antigo Twitter, em que repudiou a agressão contra uma empresária judia, em Arraial D Ajuda, distrito turístico de Porto Seguro, no sul da Bahia. O caso aconteceu na sexta-feira (2) (entenda o caso abaixo).
Na publicação, Alckmin afirma que situações como essa não podem ser aceitas, especialmente no Brasil.
Repudio veementemente os recentes insultos antissemitas direcionados a Herta Breslauer, uma comerciante judia em Arraial d’Ajuda. Este tipo de comportamento é absolutamente inaceitável, especialmente em um país como o Brasil, conhecido por sua diversidade cultural e tolerância, escreveu o vice-presidente.
Empresária judia denuncia racismo após ser chamada de assassina de crianças na BA
Alckimin ressaltou a importância de se lutar contra o preconceito.
O Brasil é uma nação formada pela mistura de povos e culturas, e atitudes discriminatórias contrariam os valores fundamentais de respeito e convivência pacífica. É crucial lutarmos contra o antissemitismo e qualquer forma de discriminação, prossegue a mensagem.
Leia a publicação completa abaixo:
Geraldo Alckmin repudia agressão contra comerciante judia na Bahia.
X/Reprodução
Entenda o caso
Nesta sexta-feira (2), uma empresária judia denunciou ter sido agredida e sofrido racismo religioso por uma mulher que entrou na loja dela.
Em imagens que circularam nas redes sociais foi possível ver uma mulher, que parece não ser brasileira, gritando com a proprietária da loja. Um homem que está no local tenta contê-la.
“Sionista, assassina de crianças. Eu vou te pegar, maldita sionista”, disse a mulher, em referência ao sionismo, movimento político e ideológico que defende a autodeterminação do povo judeu e a criação de um Estado judeu na Terra de Israel.
Antes de ser retirada do estabelecimento comercial por outras pessoas, a mulher ainda derrubou diversos itens que estavam nas prateleiras.
Herta Breslauer, dona da loja de produtos místicos, registrou boletim de ocorrência contra a mulher. O caso é investigado pela Polícia Civil como racismo, ameaça, dano e lesão corporal.
Ela entrou na loja gritando e por eu ser judia, me chamou de assassina de crianças. Olha só o que ela fez, afirmou a comerciante em vídeo, após a mulher ser retirada do local.

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