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Estados Unidos derrubam drones Houthis e atacam base de controle do grupo no Iêmen

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

01/02/2024 por Redação

Desde novembro, os rebeldes realizam ataques contra navios que passam pelo Mar Vermelho em protesto à guerra de Israel contra o Hamas, um de seus aliados, na Faixa de Gaza. Entenda quem são os rebeldes Houthis
Os Estados Unidos anunciaram na manhã desta quinta-feira (1º) que derrubaram 10 drones e um míssil lançados pelos Houthis, grupo rebelde aliado do Hamas que ataca navios no Mar Vermelho, bem como uma base de controle dos militantes rebeldes, no Iêmen.
O Comando Central (Centcom) dos Estados Unidos informou em um comunicado que suas forças atacaram no Iêmen, uma base de controle dos Houthis, usada para a manipulação de drones, bem como dez equipamentos desses (drones), que representavam uma ameaça iminente para navios da Marinha dos EUA.
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O Centcom também anunciou que derrubou um míssil balístico disparado pelos Houthis e três drones iranianos em menos de uma hora de intervalo.
Mar Vermelho e Israel
Desde novembro, os rebeldes realizam ataques contra navios que passam pelo Mar Vermelho em protesto à guerra de Israel contra o Hamas, um de seus aliados, na Faixa de Gaza.
O grupo prometeu continuar os ataques até que Israel interrompa o conflito em Gaza e alertaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o próprio grupo de milícia fosse alvo.
O Mar Vermelho é um canal entre a Península Arábica e o continente africano — em um ponto, no Estreito de Babelmândebe, a distância entre os dois continentes é de apenas 30 quilômetros de mar. O Iêmen fica em uma das pontas do estreito.
Mapa mostra o caminho que os navios fazem até chegar ao Canal de Suez
Kayan Albertin/g1
É lá que fica o Canal de Suez, a principal conexão entre a Ásia e a Europa, e o caminho marítimo que inclui o Mar Vermelho e o canal é importante para cadeias de suprimento de produtos em todo o mundo. A Agência de Energia dos Estados Unidos (EIA, por sua sigla em inglês) afirma que o local é essencial para a segurança energética global e no abastecimento de matérias-primas e mercadoria.
Cerca de 50 embarcações passam por lá todos os dias carregando os mais diversos produtos. Aproximadamente 10% dos bens comercializados no mundo atravessam essa passagem, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
O canal permite que os navios economizem 9 mil quilômetros, de acordo com o World Maritime Transport Council (WSC), instituição que representa as principais empresas de transporte marítimo de carga.

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