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Possível divulgação de que aliados eram monitorados causa pânico no clã Bolsonaro

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

31/01/2024 por Redação

Nomes do entorno da família Bolsonaro atribuem essa avaliação ao clima de conspiração criado, principalmente, por Carlos Bolsonaro junto ao pai. Foto de arquivo de 04/01/2019 de Carlos Bolsonaro em Brasília. A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta segunda-feira, 29 de janeiro de 2023, novas diligências no bojo da investigação sobre suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro. Segundo o blog da jornalista Andrea Sadi, no G1, um dos alvos da apuração é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação foi confirmada pelo Estadão. De acordo com a Globonews, o filho 02 do ex- presidente teria recebido informações da suposta Abin paralela
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
A análise pela PF e a revelação de nomes e números monitorados pelo esquema de espionagem têm deixado o núcleo da família Bolsonaro em pânico. Motivo: temor e preocupação de que venha a público que não apenas opositores do governo Bolsonaro eram monitorados, mas também aliados e amigos.
A PF, segundo o blog apurou, analisa uma lista com cerca de 1,5 mil monitoramentos ilegais. Fontes da Abin falam em 1,8 mil. O diretor geral da PF, Andrei Passos, disse ao Estudio i na GloboNews, em 4 de janeiro, que o órgão trabalhava com cerca de 30 mil pessoas - mas a PF quer saber se eram pessoas ou monitoramentos. Ou seja, uma pessoa pode ter sido monitorada mais de uma vez.
Aliados de Bolsonaro, nos bastidores, não descartam que estejam entre os nomes espionados ilegalmente.
Atribuem essa avaliação ao clima de conspiração criado- principalmente- por Carlos Bolsonaro junto ao pai, durante seu mandato.
Um aliado de Bolsonaro lembrou, por exemplo, que Bolsonaro duvidava de tudo e todos- começando pelo vice Hamilton Mourão.
Para ilustrar o nível de desconfiança de Bolsonaro, o blog resgata uma publicação feita em 2020, quando Hamilton Mourão, então vice-presidente, foi a Bolsonaro colocar seu cargo à disposição.
Cansado de ser acusado de conspirar contra Bolsonaro, Mourão disse ao presidente não querer seu cargo, que era leal e que, se o presidente quisesse, poderia ir embora no dia seguinte.
Mas ressaltou que ele, Mourão, era o “seguro” para que os “amigos do Centrão” não deflagrassem o impeachment.
Mesmo com essa conversa, o clima não melhorou e eles se estranharam até o fim do governo.
Tudo, avaliam aliados, pelas “paranoias” alimentadas por Carlos Bolsonaro junto ao pai, de que o presidente só podia confiar na sua família e em mais ninguém.
Computador de Carlos e general Heleno
Das preocupações do clã Bolsonaro- e que batem com a expectativa da PF- está análise de um computador apreendido no gabinete de Carlos Bolsonaro pelos agentes.
Como o blog revelou, uma das estratégias agora será dizer que:
1ª - o assessor que levantou alguma informação fez sem consentimento do vereador
2º - que Abin paralela, se existiu, foi com aval do general Heleno., que foi intimado a depor pela PF.

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