Clube está prestes a entrar em fevereiro, mês do início da disputa da Libertadores Junto com o fim de janeiro chega o aguardado fevereiro para os botafoguenses, mês do início da disputa da Libertadores. O Botafogo entra em campo no próximo dia 21, mas ainda com adversário a definir - será o vencedor de Melgar x Aurora, que jogam a primeira fase.
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E o que mudou no time em relação ao de 2023? O ge detalha, abaixo, a nova cara do Alvinegro para 2024, que tem como primeiro objetivo avançar à fase de grupos.
Quem saiu e quem chegou
Ao todo, 13 jogadores deixaram o Botafogo do término de 2023 até o início da temporada atual. Quatro deles do time titular: o goleiro Lucas Perri, a dupla de zaga Adryelson e Victor Cuesta e o lateral-direito Di Plácido - esse último ainda não teve reposição.
Jogadores que saíram do Botafogo: Lucas Perri, Adryleson, Victor Cuesta, Sampaio, Sousa, JP Galvão, Di Plácido, Gabriel Pires, Lucas Fernandes, Diego Costa, Carlos Alberto, Luis Henrique, Valentín Adamo.
Cinco reposições chegaram com status de titularidade: o goleiro John, os zagueiros Alexander Barboza e Lucas Halter, e os atacantes Jeffinho e Savarino. Luiz Henrique, Matheuzinho e Igor Jesus são outros três nomes que podem se confirmar nos próximos dias.
Mudança no esquema tático e manutenção do treinador
Tiago Nunes assumiu o time nos últimos cinco jogos do Brasileirão e ensaiou uma mudança no esquema tático, que segue em 2024. O treinador também foi mantido, já que chegou para dar sequência ao projeto que tem diferentes frentes no clube, que passa pela formação de jogadores da base, nova identidade e retomada do perfil vencedor.
O treinador gaúcho opta, desde o início da pré-temporada, pelo uso de uma linha de três defensores, abrindo mão do esquema tradicional com quatro jogadores - dois laterais e dois zagueiros. Com isso, tem a possibilidade de rodar altetas em diferentes posições. O volante Danilo Barbosa, por exemplo, tem sido um dos homens dessa linha de três, que também pode ser composta por laterais.
Júnior Santos, Hugo, Victor Sá e Marçal têm atuado como alas.
Júnior Santos comemora gol do Botafogo sobre o Bangu
André Durão / ge
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Ambiente de vitórias em meio aos testes
Um dos desafios do time era voltar a vencer para afastar, aos poucos, a melancolia da perda do título do Brasileirão em 2023. Em quatro jogos até agora, foram três vitórias e uma derrota.
Os resultados vieram e deram um certa tranquilidade para os testes do elenco, que tem contado com rodagem entre titulares e reservas.
Jovens receberam oportunidade, reforços estrearam e outros jogadores recuperam a melhor versão, como Júnior Santos, que começou bem 2024.
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Posições ainda em aberto
Foram 13 saídas, cinco reposições com reforços e alguns jogadores que subiram da base - os meio-campistas Newton e Kauê e o zagueiro Jefferson são os mais utilizados.
No entanto, o clube ainda não tem um reserva imediato e à altura de Tiquinho Soares, artilheiro do time em 2023. Além dele, outra ausência no elenco é um lateral-direito, já que Rafael se recupera de lesão e Mateo Ponte está com o Uruguai no pré-Olímpico.
O volante também surge como necessidade, já que Patrick de Paula ainda não está pronto para retornar - Gabriel Pires, que terminou o ano entre os titulares, não renovou contrato e fechou com o Fluminense.
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André Durão
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Entrosamento e melhora física para reforços
As chegadas e saídas deram um novo desafio ao time: ganhar entrosamento. O início de temporada sempre exige paciência nesse aspecto e com o Botafogo não é diferente.
Tiago Nunes tem o desafio de mesclar os times e ter um equilíbrio no jogo. Erros de passes e de movimentações tem sido frequentes nesse início de 2024, mesmo com a conquista dos resultados.
Além disso, há a necessidade de retomar a melhor forma física, tanto dos jogadores que retornaram de férias, quanto aqueles que chegaram ao clube pela primeira vez e estavam em férias - caso do atacante Savarino, que fez a estreia no último jogo.
Ressaca pós-perda do título e ambiente entre torcida e time
Apesar dos reforços aparecendo e o clube se movimentando para trazer mais jogadores, o clima para com boa parte dos torcedores ainda é instável. Uma das consequências pela perda do Brasileirão de 2023, competição que o clube chegou a abrir 13 pontos de vantagem na liderança e terminou em 5º, reflete no Estádio Nilton Santos, que não teve nenhum público acima de 10 mil presentes em 2024.
Além da baixa procura, os torcedores que vão procuram alvos por causa do fracasso do ano passado. Marçal e Marlon Freitas são os principais criticados e frequentemente vaiados em gritos das arquibancadas.
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