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Estados Unidos elevam para 40 o número de feridos no ataque de 'drone'

Os Estados Unidos divulgaram hoje as identidades dos três militares norte-americanos que morreram nu...

Rastro101
Com informações do Notícias ao Minuto

30/01/2024 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao MinutoAs vítimas mortais são o sargento William Rivers, de 46 anos e natural de Carrollton, Geórgia, o especialista Kennedy Sanders, de 24 anos, de Waycross, Geórgia, e o especialista Breonna Moffett, de 23 anos, de Savannah, Geórgia, adiantou o Departamento de Defesa norte-americano, citado pela agência Europa Press.

Os três faziam parte da 718.ª Companhia de Engenharia, uma unidade de reserva do Exército baseada em Fort Moore, Geórgia, explicou em audiência a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.
Relativamente ao número de feridos, Singh explicou que "o número continuará a flutuar" devido à influência das chamadas "lesões cerebrais traumáticas" que fazem com que os sintomas apareçam mais tarde.
O anterior número oficial divulgado pelo Comando Central das Forças Armadas dos EUA apontava para 34 feridos neste ataque, ocorrido na madrugada de sábado para domingo na base da base denominada Torre 22, localizada no lado jordano da fronteira entre Jordânia e Síria.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou no domingo que três soldados norte-americanos foram mortos naquele ataque de 'drones' [aparelho aéreo não tripulado] no nordeste da Jordânia, perto da fronteira com a Síria.
Por seu lado, o Governo jordano indicou que este ocorreu fora do seu território e que teve como alvo a base dos EUA em Al Tanf.
O ataque foi reivindicado pela Resistência Islâmica no Iraque, um grupo de milícias apoiado pelo Irão que realizou mais de uma centena de ataques contra tropas norte-americanas destacadas no Iraque e na Síria desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 07 de outubro.
O 'drone' pode ter sido confundido com um avião não tripulado dos EUA que regressava à base, informaram hoje fontes do Pentágono.
A vaga de ataques desde 07 de outubro casou ferimentos a cerca de 70 soldados americanos, embora esta seja a primeira vez que uma ação da Resistência Islâmica no Iraque causou mortos entre os soldados americanos.
Washington garantiu que responderá a este ataque, enquanto o Governo do Irão insistiu hoje que não dá ordens aos membros da aliança informal do Eixo da Resistência, composta pelo grupo libanês Hezbollah, pelas milícias pró-Irão do Iraque ou os rebeldes Huthis do Iémen, entre outros.
"O Presidente e eu não toleraremos ataques às forças dos EUA e tomaremos todas as ações necessárias para defender os EUA e as nossas tropas", disse o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, ao reunir-se no Pentágono com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, deixou hoje claro que a paciência norte-americana se esgotou, depois de mais de dois meses de ataques de milícias pró iranianas contra as tropas dos EUA no Iraque, na Síria e na Jordânia, bem como à Marinha dos EUA e aos navios comerciais no Mar Vermelho.
Leia Também: Países árabes declaram terrorismo ataque que matou soldados dos EUA

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