Os municípios das duas regiões com maior número de notificações são Cataguases e Barroso, respectivamente. Confira também os dados da SES-MG referentes à chikungunya e zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Mosquito Aedes aegypti é o transmissões da dengue
SES-MG/Divulgação
Na última semana, o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência por causa do grande número de casos de dengue. Diante da situação, o g1 analisou a situação nas maiores cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes, bem como daquelas com maior notificações de casos.
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As informações têm como base o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado no dia 22. As cidades da Zona da Mata e Vertentes com mais registros de dengue foram Cataguases e Barroso, respectivamente.
De acordo com o boletim, foram contabilizados 11.490 casos de dengue no estado. Um óbito foi confirmado e 14 estão em investigação.
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Chikungunya e zika
De acordo com a SES-MG, em relação à chikungunya, foram registrados 3.067 casos e uma morte pela doença. Quanto ao vírus zika, até o momento, foram contabilizados dois casos prováveis. Também não há óbitos confirmados ou em investigação em Minas Gerais.
Vacina contra dengue
O Ministério da Saúde divulgou na última quinta-feira (25) que 22 municípios mineiros vão receber doses da vacina para combate à dengue. Nenhuma cidade da Zona da Mata e Vertentes está incluída nesta primeira remessa.
Dados disponibilizados pelas Secretarias de Saúde dos estados e municípios, mostram que crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos, estão entre o público com maior número de internações pela doença.
O Ministério da Saúde aguarda o recebimento de mais de 6 milhões de doses, sendo 5,2 milhões compradas do laboratório Takeda e 1,3 milhões de doses doadas. São necessárias duas aplicações para a imunização completa em uma janela de três meses.
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Alerta 2024
O Ministério da Saúde fez uma projeção de casos de dengue para 2024 e afirmou que Minas Gerais tem “potencial epidêmico” de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo a secretaria, com a chegada do período chuvoso e das temperaturas elevadas, historicamente o número de casos de dengue, chikungunya e zika sobe significativamente.
E neste verão, a probabilidade deve ser potencializada devido às mudanças climáticas e dos efeitos do El Niño.
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