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Cinco viram réus por chacina que deixou seis mortos em Rio Branco

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

22/01/2024 por Redação

Grupo foi acusado de homicídio por motivo torpe e organização criminosa. À época do crime, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) falou que ação foi motivada pela guerra de facções, que disputam território na capital. Seis foram assassinados em um casa no Taquari em 2023
Reprodução
Mais de dois meses após uma chacina que deixou seis mortos no bairro Taquari, em Rio Branco, em novembro do ano passado, a Justiça do Acre aceitou denúncia contra os cinco suspeitos apontados como responsáveis pela ação.
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A decisão, assinada pelo juiz de Direito Danniel Bomfim, tornou o grupo réu por homicídio por motivo torpe e organização criminosa. Os réus foram identificados como:
Davidesson da Silva Oliveira, vulgo Escopetinha
Ronivaldo da Silva Gomes, vulgo Roni
Denilson Araújo da Silva, vulgo Jabá
Tony da Costa Matos, vulgo Tony Barroca
José Weverton Nascimento da Rosa, vulgo Raridade
O magistrado deu prazo de 10 dias para que as defesas dos acusados apresente resposta, e também definiu 30 dias para que seja agendada audiência de instrução. Dos réus, quatro tiveram prisão preventiva decretada, e Gomes está foragido.
Cinco mortos
Na noite do dia 3 de novembro, seis pessoas foram mortas em uma casa na Rua Morada do Sol, bairro Taquari. A polícia foi acionada por meio do Centro de Operações Policiais Militares (Copom). Ao chegar no bairro, ninguém quis falar, mas os agentes viram um jovem de 18 anos sendo atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), após ser atingido a tiros.
Quando colhiam informações, foram avisados por um homem na garupa de uma moto que criminosos armados tinham invadido uma casa. Ao chegar no local, a polícia encontrou o primeiro corpo e depois os outros cinco.
“Ao chegar na casa descrita, que estava com a porta da frente trancada, foi possível ver pela janela um corpo. Ao adentrar a casa pela porta dos fundos que estava aberta, foram encontrados mais cinco corpos, muitas cápsulas de munição espalhadas pela casa e alguns corpos vestidos com balaclava e com coldres externos. também foram encontrados três carregadores de pistola com munições e uma arma de fogo fabricação caseira”, relata a ocorrência.
As vítimas da chacina são:
Valdei das Graças Batista dos Santos, de 31 anos;
Adegilson Ferreira da Silva, de 38 anos;
Luan dos Santos de Oliveira, de 18 anos;
Damião Silva de Souza, de 24 anos;
Tailan Dias da Silva, de 17 anos;
Weverton Araujo da Silva, sem idade revelada.
De acordo com a denúncia aceita pela Justiça, o crime ocorreu por volta das 19h45 do dia 3 de novembro. Naquela data, Gomes, Silva, Matos e Rosa montaram uma emboscada para surpreender as vítimas. O plano foi executado, segundo a denúncia, a mando de Oliveira, que também forneceu armas.
À época do crime, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) falou que a ação foi motivada pela guerra de facções, que disputam território na capital. O coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Alcino Junior, também confirmou que uma das vítimas era parente de um dos presos mortos na rebelião que aconteceu no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em julho deste ano.
“Uma pessoa do Taquari era filha de uma liderança. Essa pessoa estava com outros membros, o que acabou gerando um ataque pela facção rival e, dentro desse contexto, eles também, armados, que já estavam dentro da casa, acabaram efetuando um contra-ataque. Então, em um ambiente com seis mortos, quatro a gente entende que seria dessa facção que foi cometer a execução e dois da facção local, que atua no bairro”, explica o delegado.
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