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Feminícidio: suspeito de matar namorada a facadas era possessivo, diz polícia

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

17/01/2024 por Redação

Homem não sabia de mandado de prisão em aberto e foi preso ao se apresentar na Delegacia de Homicídios de Contagem. Após o crime, ele postou nas redes sociais: Quem vacila, nós manda pra vala. Emilly Fernandes foi assassinada a facadas
Reprodução/TV Globo
O homem suspeito de assassinar com várias facadas a namorada, Emilly Fernandes, de 18 anos, tinha o perfil possessivo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (17) pela Polícia Civil, durante coletiva de imprensa.
Emilly foi morta por volta da 1h de quarta-feira (10), dentro do apartamento onde morava com a mãe, no bairro Chácaras Reunidas Santa Terezinha,e Contagem, na Grande BH. Depois do crime de feminicídio, o homem fugiu com o filho do casal de 7 meses.
Mulher é morta a facadas dentro de apartamento; suspeito é o namorado da vítima
O suspeito, de 22 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (16) após se apresentar na Delegacia de Homicídios de Contagem para apresentar a versão dele sobre o crime. No entanto, o delegado Ítalo Fernandes de Almeida, responsável pelo caso, afirma que o suspeito preferiu ficar calado, já que foi surpreendido pelo mandado de prisão.
“Como foi uma surpresa, ele preferiu ficar calado e não apresentou nenhuma versão para os fatos”, disse.
Almeida disse que Emilly sofria violência doméstica e não buscou ajuda talvez por não entender a situação.
Se condenado, ele pode pegar uma pena que varia de 12 anos a 30 anos de cadeia, e a pena pode ser aumentada porque o homem matou a namorada na frente do filho.
Jovem é morta a facadas dentro de casa em Contagem
Redes sociais
O delegado Ítalo de Almeida disse que o suspeito se apresentava nas redes sociais como filho de traficante, mas essa informação não foi confirmada.
Ele fazia postagens exaltando a criminalidade, mas ele não tem passagem policial, explicou.
Almeida falou ainda que na Delegacia de Homicídios o suspeito não demonstrou arrependimento.
Ainda segundo o delegado, ele não gostava de trabalhar e não ajudava na criação da criança, como comprar fralda e leite, por exemplo. Ele também fazia uso de droga.
Nas redes sociais, ele se identificava como filho do moço 33, que faz referência ao crime de tráfico de drogas. Moço no vocabulário utilizado significa que comanda a favela, a comunidade, que tem influência no crime, explicou o delegado.
Ítalo informou também que após matar Emilly, o suspeito postou nas redes sociais: “Quem vacila, nós manda pra vala”.
A mulher foi morta em um condomínio em Contagem
Reprodução Tv Globo
Irmãs da vítima
Durante entrevista na delegacia, Lorrayne Gabriela Fernandes da Silva, irmã de Emilly, desabafou.
“É muito revoltante. Eu não esperava isso nunca. Meu coração chora. Eu grito por justiça pela Emilly e por todas as outras mulheres”.
Ela disse ainda que a família não percebeu que Emilly vivia um relacionamento abusivo e que o suspeito estava onde a vítima estivesse. Segundo ela, ele a levava e a buscava na escola.
Outra irmã de Emilly, a auxiliar de produção Brenda Fernandes, falou que a atitude do suspeito era vista como cuidade, mas era possessão.
Eu peço a Deus, de todo o meu coração, que me fortaleça e fortaleça a minha família. Ele não tem dimensão do mal que ele fez à minha família. Ele matou ela com várias facadas, com requintes de crueldade”.
Brenda ainda falou que, mesmo o suspeito preso, a família não se sente segura.
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