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Com móveis e eletrodomésticos perdidos, moradores de Mogi das Cruzes calculam prejuízos com chuva

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

09/01/2024 por Redação

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo acumulado de chuva em Mogi foi de 97 mm na segunda-feira. Moradores do Jardim Planalto relatam casas inundadas e destelhamento. Moradores do Jardim Planalto, em Mogi das Cruzes, sofrem com forte chuva
A terça-feira (9), é de muito trabalho para os moradores do Jardim Planalto em Mogi das Cruzes. A forte chuva que caiu na cidade na segunda-feira (8), castigou várias casas do bairro. A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que na segunda-feira o acumulado de chuva em Mogi foi de 97 mm.
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Entulho se acumula no quintal de casa do Jardim Planalto depois de chuva em Mogi das Cruzes
Nilson Batista da Silva/ Arquivo Pessoal
Morador do bairro há 30 anos, o pedreiro Nilson Batista da Silva teve a casa destelhada por conta dos ventos que acompanharam a tempestade. “Vento muito forte, de outra casa voou telhas. Sofá, cama, colchão, roupa de cama muita coisa molhou porque destelhou. Entrou água também porque o rio transbordou. O rio é pequeno e não dá vazão. A água subiu e a cama do quarto molhou tudo”, explica Silva. Ele mora na Rua Doutor José Juca Assi e nesta terça-feira trabalha para tentar refazer o telhado da casa.
O g1 pediu e aguarda uma posição da Prefeitura.
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A cozinheira Gilmara Batista Brito Silva, mais conhecida como Mara, mora na mesma rua e também teve prejuízos.
Na casa dela funciona um projeto social que ajuda crianças no contraturno da escola. “Encheu tudo de água. Na escola perdeu livros, material, carteira e cadeira molhou tudo e vamos ver se vai inchar. [a gente] ganhou a pouco tempo”, afirma Mara.
Roupas e livros ficaram molhados por conta de chuva no Jardim Planalto
Gilmara Batista Brito Silva/Arquivo Pessoal
A moradora destaca que em um curto espaço de tempo caiu muita água no bairro. “Ontem tudo contribuiu, vento forte, aqui em cima as casas, árvore caiu, rachou muro, árvore pegando fogo com fiação, ventania foi muito forte.” Ela não foi trabalhar nesta terça-feira para limpar a casa.
De acordo com a Defesa Civil do Estado nas últimas 24 horas foram registrados acumulados de chuva que variaram de 97mm a 10mm, com destaque para o município de Mogi Das Cruzes com 97mm.
A Defesa detalhou que em Mogi das Cruzes, por volta das 16h20, uma forte chuva, acompanhada de rajadas de ventos, atingiu a região causando pontos de alagamentos nos bairros Jardim Paulista, Oropó, Parque Olímpico e Jardim Esperança, todos já voltaram à normalidade.
No bairro Oropó, uma residência foi invadida pela água, resultando em três pessoas desalojadas que foram encaminhadas para casa de parentes.
O Córrego dos Canudos, localizado na Avenida Manoel Bezerra de Lima Filho, bairro Socorro, transbordou ocasionando a inviabilidade temporária do tráfego de veículos e pedestres, o mesmo já está retornando à normalidade.
Igreja Destruída
O Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós, no distrito de Jundiapeba, teve a estrutura metálica destruída, enquanto ruas da cidade ficaram alagadas e árvores caíram na segunda-feira.
A igreja, que fica na Avenida das Orquídeas, teve a cobertura levada pelo vento e a armação caiu em cima das cadeiras. O espaço destruído é o local onde acontecem as missas que são acompanhadas por milhares de fiéis.
Os alagamentos foram registrados em diferentes ruas e bairros. Na avenida Júlio Simões, na Vila Paulista, o córrego dos Canudos transbordou e levou água para as vias do entorno. O problema, segundo moradores, é recorrente.
A rua Tenente Manoel Alves, no Centro de Mogi, também ficou cheia de água, nas proximidades da Praça da Bandeira, conhecida também como Praça da Bíblia. O José Elias fez imagens da situação e disse que o problema de alagamento no local também é antiga. Além disso, ele reclamou pelo fato da sirene de emergência não ter sido acionada.
Ainda na região central, a rua Brás Cubas e as vias do entorno também foram tomadas pela água. Carros ficaram presos no alagamento e ninguém conseguia sair das casas e comércios devido à altura do nível da água.
A rua Tailândia, no Jardim Santos Dumont III, também teve alagamento, carros presos na enchente e o bairro teve casas alagadas.
Outro córrego da cidade transbordou, este na rua Salvador Leite Ferraz, no Mogi Moderno. A água entrou nas casas e em uma oficina mecânica e, segundo moradores, o problema também é recorrente.
Já as quedas de árvore foram registradas na avenida Francisco Ferreira Lopes, na altura do número 2.880, em Brás Cubas, na rua Faveiro, no Jardim Planalto e na rua Raimundo Glicério Augusto, no Parque São Martinho.
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