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Quem era a professora que morreu por engano durante execução em loja do Paraná

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

08/01/2024 por Redação

Segundo polícia, Lucinéia Ferreira, de 44 anos, estava ao lado de alvo do crime e foi atingida por um tiro. Ela morreu antes da chegada do socorro. Lucinéia Ferreira, de 44 anos
Arquivo pessoal
Lucinéia Ferreira, de 44 anos, morta com um tiro durante a execução de um homem em uma loja de conveniência de Santo Antônio da Platina, no norte Pioneiro do Paraná, é descrita pela filha como corajosa e guerreira.
Para a Polícia Civil (PC-PR), Lucinéia foi morta por engano, uma vez que não conhecia o alvo do atirador. Ela morreu antes da chegada dos socorristas. Um homem de 32 anos, suposto alvo do crime, também morreu. Leia mais abaixo.
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O caso aconteceu na noite de sábado (6), na Rua Araguaia. O atirador fugiu em um carro após o crime.
Suelen Ferreira Capelini, de 26 anos, filha de Lucinéia, contou que ficou em choque quando soube que a mãe dela tinha sido assassinada.
Estou sem chão. Minhã mãe é um sinônimo de coragem, honestidade, alegria. Foi uma mulher guerreira, forte, determinada, desabafou.
Assista o depoimento da filha abaixo:
Filha fala sobre a morte da mãe durante execução em loja do Paraná
Lucinéia era moradora de Abatiá, na mesma região, e prestou concurso público para lecionar português, em 2012, em Santo Antônio da Platina. Desde então, atuava no Colégio Estadual Tiradentes. Deu aula também na Educação Especial da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
O sepultamento do corpo dela foi às 10h desta segunda-feira (8), no Cemitério Municipal.
Ela deixa um filho autista, de cinco anos, e dois netos, um deles prestes a nascer.
Suelen Ferreira e a mãe dela Lucinéia Ferreira, de 44 anos
Arquivo pessoal
Nas redes sociais o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Jacarezinho lamentou a morte da professora e prestou solidariedade aos familiares.
Para família, mãe estava no lugar errado, na hora errada
Conforme a filha, a professora voltava da casa de um parente e resolveu ir à conveniência, há uma quadra.
A Polícia Militar (PM-PR) disse que ela estava ao lado do suposto alvo do atirador, próximo a um balcão. Ambos foram surpreendidos pelo suspeito, que chegou em um carro atirando.
O alvo, que também morreu no crime, tinha diversas passagens pela polícia, segundo o delegado Rafael Guimarães, responsável pelas investigações.
Esse homem já é conhecido no meio policial e possui diversas passagens por tráfico de drogas, roubo e homicídio, disse.
Professora é morta por engano durante execução em conveniência de Santo Antônio da Platina
Reprodução
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Veículo encontrado queimado
Professora é morta por engano durante execução em conveniência de Santo Antônio da Platina
Reprodução
Na manhã de domingo (7), um veículo foi encontrado queimado em uma área rural. A suspeita é de que o automóvel tenha sido utilizado durante a fuga do suspeito de cometer o crime.
Segundo o delegado Guimarães, o suspeito ateou fogo no veículo para destruir possíveis provas.
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