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Pecuarista conta o segredo por trás da qualidade de sua produção leiteira

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

08/01/2024 por Redação

Indo da tradição à inovação, José Alberto Menk conta sua trajetória produzindo leite A2 em Porto Feliz-SP. Bring Filmes
Julien Pereira
Em 1940 nascia um legado leiteiro na família Menk. Levado com muito carinho e empenho geração após geração, em 1985, um novo capítulo dessa história começou a ser escrita por José Alberto Paiffer Menk. Ele, irmão caçula da casa ítalo-germânica em Porto Feliz-SP, seguiu com orgulho os passos de sua linhagem. Desde os sete anos, José já tirava o leite de sua vaquinha, presente dado pelo pai no dia de seu nascimento. Dali, permaneceu na mesma cidade e ofício. Pecuarista leiteiro há mais de 50 anos, pode-se dizer que, verdadeiramente, o leite era o seu destino.
Meu pai fazia a gente ir lá no estábulo e ordenhar a vaquinha. Ele media o leite, colocava no tarro e ia para o laticínio. No final do mês, ele somava o leite que a minha vaca tinha produzido e me pagava. Um alento e um interesse pelo negócio, né? Eu acho que foi aí que nasceu... Meu pai sempre trabalhou com leite, a família toda, e eu continuei.
Com exceção de um, todos os tios das famílias materna e paterna de Menk foram produtores de leite. De igual forma, José nunca saiu da fazenda. Mesmo quando se mudou para a zona urbana com os pais e a irmã para estudar, ia para o sítio pela manhã e ordenhava as vacas manualmente. Os livros? Ele só via à noite, quando voltava. A grande mudança chegou perto de prestar o vestibular. Na época, o pai de José sofreu um AVC e parou de trabalhar. Sentindo a responsabilidade, foi aí que José assumiu a atividade leiteira. O gado enfrentava muitas doenças, mas o jovem, autodidata, seguiu em frente e implementou um rigoroso controle sanitário. Com o tempo, passou a fazer parte da diretoria de um laticínio, onde fornecia leite. E isso fez até 1991, quando decidiu verticalizar seus rendimentos. Nesse processo, viu a inseminação artificial como uma grande aliada do negócio.
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Julien Pereira
O meu diferencial foi selecionar o gado para produzir a beta-caseína A2, que é [uma proteína do leite] que costuma a ser aceita por quase toda a população. Tem gente que toma leite e não é intolerante a lactose, mas continua tendo uma má digestão, uma indisposição, porque o problema não é a lactose. Isso normalmente é problema da beta-caseína A1. Então, começamos a selecionar e preparar nosso gado geneticamente para produzir apenas a beta-caseína A2 no leite.
Através do melhoramento genético, José conduziu a reprodução de vacas para alcançar genótipo BB para kappa-caseína – que produz o leite com maior teor de gordura. Isso aumentou a rentabilidade para ele que, além do leite, começou a fabricar queijo, iogurte, manteiga e mais derivados. Aproveitando a localização de sua fazenda, o pecuarista passou a vender seus produtos para grandes cidades como Sorocaba, Campinas e São Paulo, capital. Hoje, trabalhando em um sistema de produção fechado, José cuida do gado e de sua alimentação assiduamente.
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A gente produz o capim, que produz a vaca, que produz o leite. Depois os dejetos [esterco e efluentes] dessa vaca voltam para um biodigestor. Isso gera gás metano para a caldeira do laticínio. Depois, esse líquido, chamado de biofertilizante, escoa para uma lagoa e bombeamos essa água para a agricultura. Isso serve de fertilizante para as plantações, o que fecha o ciclo, né? Isso produz mais capim, mais milho, mais ração para as vacas... É autossustentável.
Presente em diversas áreas do seu negócio, o grande segredo de José é a tecnologia. Em sua fazenda, a inovação vai desde a autossuficiência energética através de painéis solares até a compra de embriões importados. Por meio deles, o pecuarista desenvolve a raça bovina girolando, uma espécie sintética e tropical. Segundo ele, o verdadeiro girolando tem 62,5% da raça holandesa, Holstein-Frísia, e 37,5% da raça zebu, Gir. Mais resistente ao calor e mais produtiva, a raça une a alta fertilidade do gado europeu à rusticidade do gado zebu. Para José, uma pessoa que faz no agronegócio está sempre procurando inovar, por isso, ele conta com a Chevrolet S10 High Country.
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Eu gosto muito da Chevrolet S10, porque, além de ser um carro projetado para andar no barro, ela tem uma suavidade para dirigir. Ela é muito macia. Além de ser confortável, é praticamente um carro de passeio para usar na fazenda. Por exemplo, quando saio, volto e tem barro. Sei que é só engatar uma tração e vou chegar na minha casa.
Participando do segmento que sustenta o país, José emprega 45 funcionários mais distribuidores e fornecedores. Seu sonho é ver os filhos dando continuidade à atividade leiteira. A filha, por exemplo, almeja a medicina veterinária, e ele se enche de alegria ao pensar nas próximas fases desse legado.
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Eu sempre falo isso para os meus filhos: Você tem que trabalhar pensando na sua atividade, em exercer bem a sua profissão. Você fazendo bem-feito a resposta positiva vem. Sem dúvida. Qualquer coisa que você faz com prazer, com dedicação, acreditando que aquilo vai dar certo e é aquilo que você quer para a sua vida, não tem como dar errado.
Nome: José Alberto Paiffer Menk
Idade: 62 anos
Cidade: Porto Feliz - SP
Atividade: Leite orgânico
No trânsito, escolha a vida!
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