Justiça

Greve só terá fim com concessão de três reivindicações', diz líder de PMs

O que estamos pedindo é simples, é apenas o cumprimento da lei

fonte voz da Bahia
07/02/2012 por , atualizado em 19/02/2012 às 11h35 por

Divulgaçãoo líder do movimento grevista, Marco Priscoo líder do movimento grevista, Marco Prisco
No oitavo dia de paralisação de parte da Polícia Militar no estado da Bahia, o líder do movimento grevista, Marco Prisco, delimita três reivindicações como os itens principais para chegar a um acordo com o governo. "Queremos anistia administrativa, revogação das prisões e pagamento da Gratificação por Atividade Policial 4 e 5, as chamadas GAP. Somente com essas três reivindicações a greve terá fim", disse Prisco, que representa um grupo dos PMs que ocupa a Assembleia Legislativa do estado.

O pagamento das Gratificações por Atividade da Polícia Militar de número 4 e 5, que está entre as principais exigências dos manifestantes, não tem como ser incluso "imediatamente" no orçamento do governo o aumento solicitado, disse o governador.

Segundo ele, é possível incorporar a gratificação ao soldo, como é chamado o salário dos soldados, até 2015. Um dos integrantes do movimento grevista, que não se identifica, diz que eles aceitam o pagamento escalonado apenas se todos os 12 mandados de prisão já expedidos forem revogados. "Divida isso em seis anos de mandato. É pouco para uma cidade como Salvador, que tem nível alto de violência. O que estamos pedindo é simples, é apenas o cumprimento da lei 7.145/1997, que diz que todos os policiais que trabalham 40 horas, a carga horária máxima, devem receber a gratificação [GAP V]. Mas eles não querem negociar", disse Prisco. De acordo com a Polícia Militar da Bahia, o soldo de um soldado é de R$ 566, 44. Com o pagamento da GAP 3, que ocorre atualmente no valor de R$ 1.454,49, o salário sobe para R$ 2.173,87, referente à carga horária máxima. Se a GAP 5 fosse incorporada, Prisco afirma que o salário bruto dos PMs subiria para cerca de R$ 3.680. "A nossa mobilização é pacífica, ordeira, queremos dialogar. Desde o início a nossa palavra é negociar", relata.

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