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Caso Ana Caroline: Morte brutal segue sem suspeitos, uma semana após o crime; Polícia afirma estar investigando

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

17/12/2023 por Redação

Jovem de 21 anos foi encontrada morta, em Maranhãozinho, após ter desaparecido quando voltava do trabalho. Vítima teve a pele do rosto, olhos e orelhas arrancados e a ministra da Mulher fala em crime de lesbofobia. Ana Caroline Sousa Campêlo, de 21 anos, foi encontrada morta com requintes de crueldade no Maranhão
Arquivo pessoal/Polícia Civil
Uma semana após o assassinato brutal de Ana Caroline Sousa Campêlo, de 21 anos, o caso segue sem que algum suspeito tenha sido identificado. A Polícia Civil, no entanto, afirma que mantém equipes na região do crime e reforçou as investigações para solucionar o caso.
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Ana Caroline foi encontrada morta, no dia 10 de dezembro, com requintes de crueldade no Bairro Novo, em Maranhãozinho, cidade a 232 km de São Luís. De acordo com a Polícia Militar, a jovem teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados.
Confira também: O que se sabe sobre a morte de Ana Caroline
A Polícia Militar foi acionada pelo tio da vítima que informou sobre o desaparecimento da sobrinha. Segundo o tio. que não foi identificado, Ana Carolina desapareceu na volta do trabalho e a bicicleta e o celular dela haviam sido encontrados próximo a casa onde ela vivia.
Policiais militares iniciaram uma busca na região para tentar localizar a jovem. Segundo a PM, uma vizinha teria relatado aos policiais que ouviu uma mulher chorando na presença de um rapaz em uma motocicleta.
Segundo a Polícia Militar do Maranhão, a vítima teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas arrancados.
Arquivo pessoal/Polícia Civil
À polícia, a testemunha, que não foi identificada, contou que chegou a usar uma lanterna na direção onde estava a mulher e o rapaz na moto para tentar ver o que estava acontecendo. Em seguida, o homem teria colocado a moça na motocicleta e fugido do local em direção a uma estrada vicinal que dá acesso ao Povoado Cachimbós, em Maranhãozinho.
Após buscas na área indicada pela testemunha, os policiais encontram o corpo de Ana Caroline. A jovem estava sem pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas e as partes do corpo não foram encontrados no local.
Desde então, a Polícia Civil começou as investigações e já ouviu vários depoimentos para encontrar quem teria matado a jovem e a motivação do crime. De acordo com pessoas próximas à vítima, Ana era lésbica e tinha se mudado há pouco tempo para o município, a fim de morar com a namorada.
Entidades de apoio à causa LGBTQIA+ e a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, indicam como um caso de lesbofobia - quando a morte é causada por ódio contra lésbicas.
Recebi com dor e revolta a notícia do crime bárbaro que interrompeu a vida de Ana Caroline Sousa Campêlo, 21 anos, no último domingo, em Maranhãozinho, no Maranhão, onde ela ia morar com a namorada. Um crime de ódio contra as mulheres: lesbofobia, postou a ministra, nas redes sociais.
No entanto, a Polícia Civil ainda não garante que esse é um caso de lesbofobia e diz que investiga várias hipóteses. O principal fator que atrapalha a identificação da motivação da morte é a falta de suspeitos, até o momento.
Estamos em contato direto com as comunidades de Maranhãozinho , Presidente Médici e Centro do Guilherme desde o dia do crime, e esta semana a equipe da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa continua na região para apoiar a Polícia Civil local. Não existe suspeito identificado. Sem suspeito não há possibilidade de indicar motivação, declarou Lúcio Reis, delegado-geral adjunto operacional do Maranhão.

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