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Biden e vice dos EUA devem renunciar a funções externas, diz relatório

Um relatório do Conselho da Europa divulgado esta terça-feira sobre os Estados Unidos concluiu que o...

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Com informações do Notícias ao Minuto

13/12/2023 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao MinutoSegundo a agência AFP, as conclusões são de um relatório elaborado pelo Grupo de Estados contra a Corrupção (Greco), do Conselho da Europa, que dá conta que as funções de Presidente e de Vice-Presidente nos Estados Unidos estão isentos da maioria das disposições legais e regulamentares relacionadas com conflitos de interesses e integridade.

"Nesse sentido, o Greco recomenda que, além de declarar os seus interesses, o Presidente e vice-presidente devem renunciar a todas as funções externas e desfazerem-se de ativos potencialmente conflitantes, antes de assumirem o cargo", afirma, em comunicado, o Conselho da Europa, tendo como exemplo o anterior chefe de Estados dos EUA, Donald Trump.
Quando foi eleito presidente dos Estados Unidos, em 2016, Donald Trump entregou a gestão do seu império imobiliário aos dois filhos mais velhos, prometendo não interferir nos negócios.
No entanto, durante a sua presidência (2017-2021) 150 funcionários de 77 países estrangeiros visitaram as propriedades do bilionário republicano, incluindo o famoso Trump International Hotel, em Washington (vendido em 2021, após o seu mandato), de acordo com a ONG anticorrupção CREW.
Durante a presidência de Trump, a filha do ex-presidente, Ivanka, e o marido, Jared Kushner, trabalharam como conselheiros na Casa Branca.
"Há necessidade de mais transparência no que diz respeito aos contactos de pessoas em altos cargos no executivo", afirma a Greco, defendendo que todos os nomeados para a Casa Branca estejam sujeitos a disposições anti-nepotismo.
O Conselho da Europa, com sede em Estrasburgo, reúne 46 Estados europeus signatários da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
Com intuito de ajudar os Estados a combater a corrupção, foi criado o Greco, em 1999, no qual participam também os Estados Unidos e o Cazaquistão.
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