Novos dirigentes alvinegros têm a missão de fazer a retomada do clube ao caminho das vitórias O novo CEO do Figueirense Enrico Amborgini e o recém-empossado diretor-executivo do clube Marco Aurélio Cunha estiveram no Globo Esporte nesta sexta-feira, após a apresentação de ambos no estádio Orlando Scarpelli. Em entrevista exclusiva ao comentarista Rodrigo Faraco e à apresentadora Cacau Corazza, a dupla reforçou a necessidade de reformulação no Alvinegro na temporada 2024.
Marco Aurélio Cunha e Enrico Ambrogini no estúdio do Globo Esporte
Diogo Maçaneiro/ge
Uma das principais angústias do torcedor alvinegro é chegada de reforços. Marco Aurélio Cunha foi quem trouxe Fernandes para o Figueirense no passado. A mão certeira na contratação do meia que estava no Santos foi tamanha que o jogador se tornou o maior ídolo da história do clube. Perguntado por Faraco sobre um novo reforço nessa linha, mesmo com o clube na Série C, Cunha foi otimista, mas pés no chão.
- Não apenas na Série C, na Série B... ou um garoto que a gente viu jogar por aí. O futebol brasileiro é pródigo em trazer nomes jogadores, revelações... Às vezes um jovem mal avaliado em clube grande, você traz. Como o próprio Fernandes, que estava no Santos comigo, eu percebi o talento dele e apostei. Então é possível. Nós vamos descobrir alguns meninos que têm condições técnicas de poder, bem trabalhado, dar resultados.
Em relação aos salários em dia, um dos pilares levantados na apresentação mais cedo, o novo CEO Enrico Amborgini foi enfático:
- Infelizmente, na indústria do futebol hoje em dia, pagar em dia não é a regra. Infelizmente a gente passou por isso aqui e a garantia que a gente tem que ter é que com a SAF do Figueirense isso não acontece mais - explicou.
E voltando ao torcedor, Marco Aurélio Cunha falou cobre o planejamento para acabar com a angústia dos alvinegros em voltar a disputar títulos e grandes competições:
- A gente entende a dificuldade que o torcedor tem sentido. Agora é passo a passo você criar uma equipe competitiva, uma equipe que tenha a vocação do Figueirense. Que tenha a capacidade de preencher as expectativas. Os resultados, a gente não tem certeza de nada. O futebol é imprevisível, tá aí o Botafogo. A gente tem que criar mecanismos para que as coisas aconteçam direito. Daqui a pouco você acerta o goleiro, daqui a pouco você acerta o volante, daqui a pouco você acerta o meia. Daqui a pouco o time se entrosa, fica mais difícil ganhar do Figueirense. Vai ser mais fácil o Figueirense ganhar. E esse processo de construção é que faz a equipe vencedora. Quando? O quanto antes.
Acompanhe a entrevista completa:
CEO e diretor de futebol do Figueirense falam ao vivo no GE sobre expectativa com clube
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