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Polícia condenado pela morte de Floyd deverá sobreviver após ataque

Derek Chauvin foi esfaqueado na prisão.

Rastro101
Com informações do Notícias ao Minuto

26/11/2023 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao MinutoHá novos detalhes sobre a saúde do antigo agente da polícia dos EUA Derek Chauvin, condenado pelo homicídio do afro-americano George Floyd, que foi esfaqueado por outro prisioneiro na sexta-feira. 

De acordo com fontes policiais familiarizadas com o incidente, "espera-se" que Derek Chauvin "sobreviva", apesar de ter ficado "gravemente ferido" durante o ataque.
O procurador-geral do Minnesota, Keith Ellison, afirmou estar "triste por saber" que Chauvin foi "alvo de violência" dentro da prisão, referindo que este "foi devidamente condenado pelos seus crimes e, como qualquer indivíduo encarcerado, deveria poder cumprir a pena sem medo de retaliação ou violência".
O incidente aconteceu na prisão federal de Tucson, no estado do Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos.
A Agência Federal de Prisões norte-americana (BOP, na sigla em inglês) confirmou que um prisioneiro foi agredido no estabelecimento prisional de segurança média de Tucson por volta das 12h30 de sexta-feira (20h30 em Lisboa).
Num comunicado, a BOP disse que os funcionários conseguiram conter o incidente e tomaram medidas para salvar a vida do recluso, que foi depois transportado para receber tratamento médico num hospital.
Nenhum funcionário da prisão ficou ferido e a Polícia Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) foi notificada, disse a agência, acrescentando que as visitas à prisão, que tem cerca de 380 prisioneiros, foram suspensas.
Derek Chauvin, de 47 anos, foi transferido em agosto de 2022 de uma prisão estadual de segurança máxima em Minnesota, no oeste dos Estados Unidos, para Tucson, para cumprir uma sentença de 22 anos e meio de prisão pelo homicídio de George Floyd.
O advogado de Chauvin, Eric Nelson, tinha pedido para que o antigo agente da polícia de Minnesota não tivesse contacto com o resto dos prisioneiros, alertando que ele poderia ser alvo de retaliação.
Na prisão em Minnesota, Chauvin foi mantido principalmente em confinamento solitário "em grande parte para sua própria proteção", escreveu Nelson em documentos judiciais no ano passado.
Na semana passada, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou um recurso apresentado por Chavin contra a sua condenação por homicídio. O antigo agente está também a tentar anular a sua confissão, alegando a existência de novas provas.
George Floyd morreu a 25 de maio de 2020, depois de Chauvin ter usado o joelho para o imobilizar, pressionando o pescoço do afro-americano contra o chão durante cerca de nove minutos e meio.
Um vídeo de um transeunte capturou os gritos de Floyd, em que afirmava que não conseguia respirar.
Depois da divulgação das imagens nas redes sociais, sucederam-se os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
Os quatro polícias envolvidos no incidente foram despedidos e condenados a penas de prisão.
Uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA, pedida após o magnata Jeffrey Epstein se ter suicidado na sua cela em agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual, apontou em junho passado uma série de falhas no sistema prisional do país.
Leia Também: Ex-polícia condenado por homicídio de George Floyd esfaqueado na prisão

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