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Pâmela Volp: Acusados de tentar matar detento a mando da ex-vereadora são condenados a 10 anos de prisão

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

23/11/2023 por Redação

Quatro pessoas foram condenadas por tentativa de homicídio duplamente qualificada ocorrida em fevereiro de 2022. Ex-vereadora de Uberlândia, que está presa há dois anos, ainda será julgada pelo crime. Ex-vereadora Pâmela Volp
Aline Rezende/Câmara de Uberlândia/Divulgação
Quatro acusados de tentar mantar um detento dentro do presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, foram condenados a 10 anos de prisão em regime fechado. Segundo as investigações, o crime teria ocorrido a mando da ex-vereadora Pâmela Volp, presa há mais de dois anos por envolvimento em um esquema de exploração sexual de travestis e transexuais.
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No julgamento, realizado na quarta-feira (22), foram condenados por tentativa de homicídio duplamente qualificado:
Djalma José Rios;
Paulo Roberto Henrique Ferreira;
Denis Fernandes de Oliveira;
Pablo Henrique Aparecido.
A defesa dos quatro condenados informou que vai recorrer da decisão. Nenhum deles poderá aguardar o recurso em liberdade.
Conforme apurado pela TV Integração, a participação de Pâmela no crime será avaliada em outro julgamento.
O crime
O crime ocorreu em 22 de fevereiro de 2022. Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a vítima tinha um relacionamento com Pâmela Volp e foi agredida por supostamente ter furtado cigarros da ex-vereadora.
Na noite das agressões, o detento dormia sob efeito de remédios quando os quatro acusados o espancaram com diversos chutes, pisões na cabeça e socos. Conforme o MPMG, um dos agressores chegou a subir em um beliche e pular duas vezes contra o peito da vítima, que já estava no chão desmaiada.
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Pâmela Volp
Pâmela Volp é suspeita de comandar um esquema criminoso desde 1992. Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
Ela também é investigada por criar um sistema de extorsão dentro do Presídio Professor Jacy de Assis.
Na ocasião, foi apurado que ela vendia produtos como cigarros, material de limpeza, comida e estabelecia juros para os “clientes”. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, Pâmela também causou intenso sofrimento psicológico e físico a uma travesti dentro do presídio.
Ela foi vereadora em Uberlândia, mas teve o mandato cassado em 2020 após a operação Má Impressão, que apurou esquema de desvio de verbas de gabinete por meio de gráficas.
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