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Homem que invadiu escola e tentou matar ex-mulher pega mais de 16 anos em regime fechado no Acre

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

22/11/2023 por Redação

Todas as acusações foram aceitas pelo júri: tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e pelo crime de violência doméstica. Julgamento ocorreu nesta quarta-feira (22) em Rio Branco. Jairo da Silva Cordeiro vai ser julgado nesta quarta-feira (22)
Arquivo pessoal
Acusado de tentar matar a ex-mulher Adriana do Nascimento em setembro do ano passado, Jairo da Silva Cordeiro foi condenado a 16 anos e três meses de prisão nesta quarta-feira (22) em júri popular. A decisão foi da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da comarca de Rio Branco .
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Ele estava sendo denunciado por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e pelo crime de violência doméstica. Todas as qualificadoras foram aceitas pelos jurados.
Ao fixar a pena, o juiz de Direito Alesson Braz, titular da vara, considerou os maus antecedentes do réu e que as circunstâncias do crime são prejudiciais. A sessão do júri começou por volta das 9h30 e terminou no início da tarde.
A vítima, funcionária de serviços gerais da escola na Avenida Nações Unidas, foi surpreendida pelo ex-companheiro e levou uma facada no pescoço enquanto limpava um dos corredores da escola. Ela foi socorrida e levada ao hospital.
Conforme a Justiça, a defesa de Cordeiro pediu a instauração do incidente de insanidade mental do acusado, mas foi indeferido. No dia 8 de maio ocorreu audiência de instrução do caso, onde a vítima foi ouvida, além de testemunhas e do réu.
Homem invadiu escola e tentou matar ex-companheira com facada no pescoço em Rio Branco
Reprodução
O acusado tem uma vasta ficha criminal, que inclui roubo majorado, tráfico de drogas, homicídio qualificado, roubo e crime tentado. Ele havia rompido a tornozeleira dias antes de tentar matar a companheira.
À polícia, o condenado disse que planejou matar a mulher porque ela teria confessado uma traição ao dizer que estava tendo um caso com um homem da mesma rua. No dia, ele relatou que comprou a faca usada no crime por R$ 13.
Em depoimento, ele disse que não estava arrependido e que achava que tinha degolado a vítima. “Disse que não degolou porque a faca não estava amolada porque se tivesse havia cortado legal”, aponta o depoimento. O acusado também disse que “quem trai tem que morrer”.
Chegou transtornado, relembra vítima
Durante oitiva, segundo o processo, Adriana relatou que conviveu com o réu por nove meses, que o relacionamento sempre foi bom e que no dia do crime estava na escola trabalhando quando ele chegou “transtornado” e a atacou com a facada pelas costas. A mulher disse ainda que Cordeiro tinha ciúmes dela, que não queria que ela saísse sozinha e que ele estava usando droga no período.
A vítima também afirmou que não ficou com sequelas e que foi ao hospital apenas para dar pontos. Ainda no depoimento, Adriana contou que foi visitar o réu no presídio e que voltou a ter um relacionamento com ele.
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No interrogatório, o réu confessou o crime e relatou que estava há aproximadamente nove meses sem usar droga, mas que tinha voltado a se drogar dias antes do crime “por influência de pessoas”.
Na decisão, o juiz pontuou que o instrumento usado na prática do crime, no caso a faca, e a região atingida no corpo da vítima (pescoço), demonstrou “uma possível intenção homicida.”
“Diante das provas constantes nos autos, percebo que a acusação reúne os elementos mínimos necessários capazes de autorizar o julgamento pelo júri, ou seja, materialidade e indícios suficientes de autoria”, disse o magistrado na decisão.
Suspeito foi preso em flagrante
Arquivo/PC-AC
O acusado foi preso em flagrante minutos depois de fugir correndo do local do crime e, segundo a polícia informou na época, ele ainda estava com a faca na cintura.
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