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Araucária mais antiga do Paraná será clonada após cair durante vendaval; entenda

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

11/11/2023 por Redação

Árvore tinha 42 metros de altura, – equivalente a um prédio de 14 andares –, 6 metros de diâmetro, 750 anos e estava em Cruz Machado. Pesquisadores da Embrapa fazem enxerto para clonar araucária mais antiga do Paraná
A araucária mais antiga do Paraná, que caiu durante um vendaval em outubro, será clonada por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A árvore tinha 42 metros de altura, – equivalente a um prédio de 14 andares –, 6 metros de diâmetro, 750 anos e estava em Cruz Machado, no sul do Paraná.
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No fim de outubro, a araucária gigante tombou com a força dos ventos e as chuvas fortes que atingiram o município.
Árvore tinha 42 metros de altura, mais de 6 metros de circunferência e era a maior araucária do Paraná.
RPC
A queda mobilizou os pesquisadores da Embrapa, que foram até o local tentar salvar brotações, que são pedaços do tronco e dos galhos da árvore. Com o material, eles pretendem fazer clones da árvore que caiu.
O especialista Ivar Wendling explica que o clone da planta é importante na manutenção das características dela.
Ela passou por muitas questões climáticas, muitas adversidades. Só por isso ela já é um ser sobrevivente, especial. Ela talvez tenha genes especiais que a gente possa estudar ao longo do tempo. É importante que a gente faça essa conservação para tentar identificar esses genes, o potencial dela, para novos cultivos, nova produção de pinhão, para preservação da espécie como um todo, explica.
O pesquisador explica ainda que a casca da araucária estava intacta, o que é um sinal de que a planta estava viva e em plenas condições de produção.
O fato de ela estar produzindo naquela idade, estimada pelo pessoal de 750 anos, nos chamou atenção. Imagina uma árvore com aquela idade estar produzindo?, destaca.
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Processo
Pesquisadores utilizarão técnica de enxerto
Reprodução/RPC
Para a realização dos clones, os pesquisadores coletaram mais de 150 brotações da árvore tombada, colocaram em caixas térmicas e as transportaram para a sede da Embrapa, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Com elas, os pesquisadores farão um enxerto. De acordo com eles, em cerca de seis meses será possível saber se o processo de clonagem deu certo.
Outra frente de pesquisa tentará desenvolver clones da árvore gigante em laboratório.
Os dois processos visam resgatar 100% do genoma dela, então nós vamos ter uma cópia fiel desta planta caso essas técnicas deem certo, destaca Wendling.
Segundo prefeitura, árvore tinha mais de 6 metros de circunferência
Divulgação/Prefeitura
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