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Após furto de armas, ex-diretor de Arsenal de Guerra do Exército é transferido para Diretoria de Fabricação em SP

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

07/11/2023 por Redação

Exército revogou transferência para o Ceará 4 dias após a exoneração e manteve tenente-coronel em função administrativa em órgão Comando do Sudeste. Tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista
JN
O Exército Brasileiro decidiu manter o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, ex-diretor do Arsenal de Guerra, em Barueri, em funções administrativas no Comando Militar do Sudeste, com sede na capital paulista. O blog apurou que desde a semana passada ele ocupa função administrativa no escritório da Diretoria de Fabricação, em São Paulo.
A Diretoria de Fabricação tem como atribuição planejar e controlar as atividades do Exército relativas à manutenção, modernização e nacionalização de material de emprego militar (MAM), como armas e munições, e é o órgão responsável pelos arsenais de guerra do Rio, São Paulo e General Câmara, no Rio Grande do Sul, classificados como organizações militares diretamente subordinada (OMDS).
Batista foi exonerado do cargo de diretor do Arsenal de Guerra após o furto de 21 metralhadoras do quartel ao qual era responsável. Mesmo assim, ele segue na ativa do Exército e até o momento não é investigado pelo desvio das armas. Duas metralhadoras calibre .50 ainda não foram localizadas.
Transferência para o Ceará revogada
Segundo publicação do Departamento-Geral de Pessoas (DGP) à qual o blog teve acesso, em 20 de outubro, um dia após a publicação no Diário Oficial da União com a exoneração do cargo de diretor do Arsenal de Guerra, o destino inicial do tenente-coronel era o Comando do Décimo. Regimento Militar, em Fortaleza (CE). Três dias depois, antes de Batista se apresentar em Fortaleza, outro boletim do DGP revogou a movimentação para o Ceará e formalizou a transferência para o Segundo Regimento Militar, em São Paulo.
Internamente, segundo apurou o blog, houve um constrangimento porque foi entendido por alguns militares de alto escalão que a ida de Batista para Fortaleza poderia ser encarada como uma promoção. Oficialmente, o Exército afirma que a revogação ocorreu por necessidade do serviço.

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