Salto em junho de 2017 aconteceu em prédio na zona Sul de Ribeirão Preto, SP, cidade natal dele. Desde quinta-feira (2), bombeiros fazem buscas no mar por Aluísio Paes de Barros Filho. Conhecido pelo lado aventureiro, o piloto de asa delta Aluísio Paes de Barros Filho, que desapareceu no mar em Bertioga (SP) na quinta-feira (2) após sofrer uma queda com o equipamento, viralizou nas redes sociais em junho de 2017. Na época, Aluísio saltou de paraquedas da varanda do apartamento dele em Ribeirão Preto (SP), no 27º andar, a 85 metros do chão.
O vídeo foi curtido milhares de vezes. Ao g1, Aluísio contou que era praticante de base jump. A modalidade consiste em pular de lugares fixos e desafiadores, como penhascos, pontes, prédios e antenas, com o uso de um paraquedas específico para curtas distâncias.
Ele disse também que já tinha feito outros 15 saltos do mesmo lugar em datas diferentes, e que as imagens tinham sido vazadas após o vídeo ser postado em um grupo de WhatsApp.
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Salto de Aloísio, praticante de base jump, em 2017 em Ribeirão Preto
Arquivo pessoal
Animado com a repercussão, Aluísio afirmou que a emoção de saltar é ímpar e é impossível escolher um único salto como o melhor da carreira.
“Todos os saltos são bacanas, de antena, de penhasco, represa. Todos eles marcam, o base jump te proporciona a cada salto uma sensação diferente. Só quem salta que sente, não consigo nem explicar”, disse.
Buscas
Desde quinta-feira, o Corpo de Bombeiros faz buscas por Aluísio em Bertioga. Ele tem 52 anos e havia se mudado de Ribeirão Preto, cidade natal dele, para o litoral Norte de São Paulo há cinco anos.
Segundo informações dos bombeiros, o piloto caiu com a asa delta com motor de bico no mar. A causa do acidente não foi divulgada oficialmente.
Piloto de Ribeirão Preto, SP, desaparece no mar de Bertioga,SP
Arquivo Pessoal
O g1 apurou que, por volta das 10h de quinta-feira, pouco antes do acidente, o piloto publicou no Facebook a foto de uma asa delta com a legenda Play no feriado. Na postagem, ele adicionou a música Anjos, da banda O Rappa.
O trecho da canção utilizado na postagem é, justamente, o refrão. Em algum lugar, pra relaxar. Eu vou pedir pros anjos cantarem por mim. Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim.
Equipes de resgate usam motoaquáticas, barcos e um helicóptero. O local do acidente é considerado área de rebentação, onde as ondas quebram e há bastante correnteza, o que tem dificultado o trabalho.
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