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Professora denuncia agente por abordagem durante blitz em Teresina: ‘tratada como bandida’

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

26/10/2023 por Redação

O Detran informou que as blitzen ocorrem em parceria com a Polícia Militar e que o agente em questão pertence ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE). A PM ainda não se manifestou. Professora denuncia agente por abordagem durante blitz em Teresina
A professora Andressa Oliveira denunciou ter sido tratada com grosseria por um agente do Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (Detran), durante uma blitz realizada na Avenida Poti Velho, Zona Norte de Teresina, na noite de quarta-feira (25).
Procurado, o Detran informou que as blitzen ocorrem em parceria com a Polícia Militar e que o agente em questão pertence ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE). A PM ainda não se manifestou.
Nas redes sociais, a educadora, bastante emocionada, lamentou o ocorrido (assista ao vídeo no início da reportagem). Fui abordada na blitz igual uma bandida, me trataram igual uma bandida. Eu vindo do meu trabalho, desabafou.
Andressa relatou que estava na moto do marido, voltando para casa depois do trabalho, quando avistou a blitz já próximo de casa.
“Desci a ponte do Poti Velho e vi a blitz. Um policial disse para eu encostar, encostei naturalmente”, contou.
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Professora denuncia agente por abordagem durante blitz em Teresina
Reprodução
A professora afirmou que, em seguida, o agente chegou “na maior ignorância”, pedindo o documento do veículo. Ela informou que não estava com ele, que a moto é do marido dela e que ela estava ligando para ele levar até o local da blitz.
O agente pediu que ela descesse da moto. “Eu tinha passado no supermercado, estava com duas sacolas no guidão da moto e uma caixa atrás. Isso dificultava para eu descer, porque tinha que levantar mais a perna para passar por cima da caixa”, completou.
A educadora disse que o agente reclamou da demora. Pedi que ele se acalmasse, que visse que estava difícil para eu descer, que eu tinha que baixar o tripé e descer com jeito para ela não cair, explicou.
Ele disse que não queria saber de nada e mandou eu descer. Depois que desci, ele disse para eu empurrar a moto para frente. Falei que iria ligar a moto para ir acelerando, para ficar mais leve, e ele disse que eu tinha que empurrar, completou.
Andressa disse que argumentou que a moto estava pesada e que ficaria melhor ela levar o veículo com ele em partida. Levei a moto e ele disse que eu era muito ignorante, que eu gostava de confusão, afirmou.
“Em nenhum momento eu destratei ele, apenas disse que a moto estava pesada. Ele me levou até a mesa para conferir a documentação. Quando cheguei lá relatei para as agentes o que aconteceu e disseram que era costumeiro esse agente agir assim”, completou.
A professora disse que o agente foi tirado da blitz enquanto averiguava a documentação dela. “Ele ficou dentro de um carro e não saiu até resolverem minha situação”, afirmou.
“Quando tentei filmá-lo, tirar foto dele, para poder procurar meus direitos, não deixaram, disseram que se eu fizesse isso iam apreender a moto”, completou.
“Perguntei se era correto eu ter sido tratada dessa forma, voltando do emprego, fardada, e ser abordada dessa forma. Um agente veio, calmo, falar comigo e pediu que eu não fizesse nada, que outo agente iria se aposentar e sair da função. Mas ele não pode fazer isso com as pessoas, ele tem que saber tratar as pessoas como seres humanos”, declarou.
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