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Ventania faz disparar alarme de obra do Metrô, e operários esvaziam canteiro às pressas, na Zona Leste de SP; VÍDEO

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

27/09/2023 por Redação

Segundo o Metrô, nenhum dano ou acidente foi registrado. Empresa diz que correria registrada por morador faz parte do protocolo de emergência em caso de ativação da sirene. Operários de obra do Metrô deixando canteiro correndo após ventania disparar alarme
A ventania causada pela chegada de uma frente fria a São Paulo fez um alarme disparar no Complexo Rapadura, canteiro de obras da expansão da Linha 2-Verde, na tarde desta quarta-feira (27). No local, que fica na Zona Leste, o maior tatuzão da América do Sul está sendo preparado para entrar em operação.
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Segundo Sérgio Nardini, morador do entorno, a sirene começou a soar por volta das 14h e assim permaneceu por quase duas horas. Ele registrou os funcionários deixando o canteiro de obras correndo (veja vídeo acima) e se aproximou para entender o que estava acontecendo.
Um operário disse que um cabo do guindaste que estava colocando o tatuzão no lugar certo se rompeu, conta Nardini. Assim como outros moradores, ele também ficou desesperado com a situação.
O Metrô nega a versão do operário. De acordo com a companhia, os fortes ventos levaram o alarme do guindaste a disparar, sendo necessário colocar o plano emergencial em prática, o que envolve o esvaziamento do canteiro e de construções ao redor.
A empresa diz ainda que nenhum acidente ou dano foi registrado e que não houve paralisação da obra.
Cora Coralina
Batizado de Cora Coralina, o tatuzão pesa 2,7 mil toneladas e tem capacidade para perfurar numa profundidade de até 41 metros. Ele deverá escavar 7,5 km de comprimento, realizando a primeira fase da expansão da Linha 2-Verde, com a ligação da Vila Prudente à Penha.
Tatuzão Cora Coralina que será utilizado na expansão da Linha 2-Verde do Metrô
Divulgação/Comexport
A máquina produzida pela China Railway Engineering Equipment Group (CREG) tem 11,66 m de diâmetro, o que a torna mais espessa do que a utilizada pelo consórcio Acciona nas obras da Linha 6-Laranja, batizada de Maria Leopoldina, e a maior já utilizada na América do Sul.

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